Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)

‘Um dos
aspectos importantes da vida de um cristão é a sua disposição para partilhar a
fé em que acredita. Em outros tempos, falava-se em missão; atualmente,
preferimos o termo ‘evangelização’. Esse ‘embeber-se’ do espírito missionário
tem como finalidade que nos sintamos comprometidos e identificados com a
própria missão da Igreja, que é anunciar o Evangelho ao maior número possível
de pessoas. Se acreditamos que viver em profundidade a fé dá sentido à vida e
nos faz felizes, queremos que outros também tenham a mesma oportunidade e
sintam essa alegria e felicidade em suas vidas.
Existem muitas formas
de ser evangelizador, de acordo com o dom de cada um. Uma dessas formas é a
oração, que não pode faltar nunca na ação missionária. O fruto que colhemos é a
paz : em nossos corações, nas famílias e na sociedade.
A humanidade
vive hoje uma situação preocupante : nunca houve no mundo tantos conflitos
armados ao mesmo tempo, desde a Segunda Guerra Mundial. Atualmente assistimos a
um triste recorde de guerras e conflitos entre países e grupos; os continentes
todos possuem essa ‘mancha’ da violência em seus territórios.
Em nosso país,
não temos conflitos armados de grandes proporções, porém, os grupos armados e
facções promovem uma verdadeira guerra urbana, vivendo do assalto e do roubo
que, junto com a droga, levam ao medo e à morte. A sociedade, sobretudo nos
grandes centros urbanos, convive com o medo que, no fundo, tem como raízes a
desigualdade e o incentivo ao acúmulo descontrolado de bens.
A proposta da
Igreja é que essa guerra só pode ser vencida com a revolução da ternura. A
Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (A alegria do
Evangelho) propõe ‘(…) um estilo mariano na atividade evangelizadora da
Igreja. Porque sempre que olhamos para Maria, voltamos a acreditar na força
revolucionária da ternura e do afeto’ (288). De fato, a presença de Maria,
estrela da nova evangelização, estimula-nos a confiar no seu poder intercessor
como forma de combater o ódio, a intolerância e a violência na sociedade. De
nossa parte, o convite é que colaboremos com a promoção da justiça social,
fator que leva à pacificação da sociedade.
Os cristãos
católicos, juntamente com o empenho pela igualdade e pela justiça, estão
redescobrindo a força da oração, especialmente mediada e motivada pela
intercessão de Maria, especialmente por meio do santo Rosário. Que esse
movimento mariano progrida cada vez mais como um verdadeiro modo de evangelizar
e de fazer frente à violência e às guerras existentes no mundo. Confiemos,
pois, no poder intercessor da nossa mãe Maria e tenhamos como missão acreditar
e colaborar pela paz no mundo.
Ó Maria, mãe da
ternura e estrela da evangelização, rogai por nós!’
Fonte : *Artigo na íntegra
https://revistaavemaria.com.br/a-missao-e-a-revolucao-da-ternura.html
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