Por Eliana Maria
(Ir. Gabriela, Obl. OSB)
O Papa Francisco se dirige aos sacerdotes da Diocese de Roma durante uma reunião na Basílica de São João de Latrão, em Roma, nesta foto de arquivo de 2 de março de 2017.
*Artigo de Carol Glatz
Tradução : Ramón Lara
O vicariato é chamado também ‘a
se orientar mais oportunamente para a evangelização do mundo de hoje do que
para a sua autopreservação’ e a estar ao serviço de uma Igreja que se aproxima
de todos, evangelizando com a palavra e com as obras, abraçando vida e ‘tocar a
carne sofredora de Cristo nos outros’, escreveu o Papa em uma nova instrução
papal.
Entre as muitas mudanças, o Papa
criou dois novos órgãos : um escritório dedicado à proteção de menores e
pessoas vulneráveis; e uma comissão supervisora independente de especialistas
nomeados pelo papa que monitoram o trabalho e os assuntos administrativos e
econômicos do vicariato.
As mudanças, que entram em vigor
em 31 de janeiro, foram divulgadas em 6 de janeiro na nova constituição
apostólica, ‘In Ecclesiarum Communione’ (‘Na Comunhão das Igrejas’). Ele
substitui a constituição anterior, ‘Ecclesia in Urbe'' (‘A Igreja
na Cidade’), emitida por São João Paulo II em 1988.
O novo documento visa revitalizar
a missão do vicariato, dando ‘primazia’ à caridade e à proclamação da
misericórdia divina, sinodalidade com os fiéis e promovendo maior
colegialidade, particularmente entre o Papa e seus bispos auxiliares de Roma.
De fato, o Papa terá um papel
muito maior no vicariato, mantendo-se informado com os relatórios exigidos,
presidindo as reuniões do conselho episcopal e participando das principais
decisões relativas a questões pastorais, administrativas e financeiras,
inclusive exigindo sua aprovação final das decisões da diocese relatório de
orçamento anual.
O relatório orçamentário anual, a
gestão orçamentária, os pedidos de ajuda das paróquias e dos reitores e a
garantia de maior transparência na gestão dos fundos serão tratados pelo
conselho diocesano para os assuntos econômicos, presidido pelo cardeal vigário
ou pelo vice-regente, afirmou.
O Papa escreveu que gostaria de
maior vigilância sobre a gestão financeira ‘para que seja prudente e
responsável’ e ‘conduzida de forma consistente com o propósito que justifica a
posse de bens da Igreja’.
A constituição reconheceu que ‘devido
à tarefa muito grande de governar a Igreja universal’, o Papa precisa ter ajuda
para cuidar da diocese de Roma, razão pela qual nomeia um cardeal vigário.
O cardeal vigário informará o
Papa ‘periodicamente e sempre que julgar necessário sobre a atividade pastoral
e a vida da diocese. Em particular, ele não tomará iniciativas importantes ou
que ultrapassem a administração ordinária sem primeiro se reportar a mim’.
O cardeal vigário também deve
apresentar primeiro ao Papa todos os candidatos ‘para possível admissão às
Ordens Sagradas’ depois que esses candidatos tiverem recebido a aprovação do
conselho episcopal.
‘A Igreja perde sua credibilidade
quando se enche do que não é essencial para sua missão ou, pior, quando seus
membros, às vezes até os investidos de autoridade ministerial, são motivo de
escândalo por seus comportamentos infiéis ao Evangelho’. Francisco escreveu :‘Só
na doação total de si mesmo a Cristo para servir a salvação do mundo a Igreja
renova a sua fidelidade’.’
Fonte : *Artigo na íntegra
https://domtotal.com/noticias/?id=1598096
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