domingo, 27 de outubro de 2013

São Simão e São Judas, Apóstolos



A Liturgia da Horas e a reflexão no dia dos
Apóstolos São Simão e São Judas Tadeu :

 Ofício das Leituras

 Segunda leitura
Do Comentário sobre o Evangelho de João,
de São Cirilo de Alexandria, bispo
(Lib. 12,1: PG 74,707-710)   (Séc.V)

Como o Pai me enviou, também eu vos envio

Nosso Senhor Jesus Cristo designou guias e doutores do mundo e dispensadores de seus divinos mistérios. Semelhantes a lâmpadas, ordenou-lhes que esclarecessem e iluminassem não apenas o país dos judeus, mas todos os que existem sob o sol e em todo o universo, os homens e habitantes da terra. É verdadeiro aquele que disse: Ninguém se arroga esta honra, mas quem foi chamado por Deus (Hb 5,4). Pois nosso Senhor Jesus Cristo chamou ao nobilíssimo apostolado, antes de todos os outros, os seus discípulos. 

Os santos Apóstolos foram colunas e firmamento da verdade. A eles diz que os envia da mesma forma como foi enviado pelo Pai. Mostrou assim, ao mesmo tempo, a dignidade do apóstolo e a glória incomparável do poder que lhe foi dado; como também, parece-me, sugerindo a meta da vida apostólica. 

Pois, se julgava que devia enviar seus discípulos do mesmo modo como o Pai o enviara, como não se seguiria necessariamente que seus futuros imitadores iriam conhecer a que fim o Pai enviara o Filho? Por isto, declarando em vários lugares a finalidade de sua missão, dizia: Não vim chamar os justos, mas os pecadores para a conversão (cf. Mt 9,13). E também: Desci do céu não para fazer minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. Deus não enviou seu Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele (Jo 3,17). 

Resumindo assim, em poucas palavras, o objetivo do apostolado, diz que foram enviados por ele, como ele o fora pelo Pai e soubessem ter recebido a missão de chamar os pecadores à conversão; de curar os doentes de corpo e de espírito; de não procurar, no ministério, sua vontade, mas a daquele por quem foram enviados; e de salvar o mundo por sua doutrina. Não será difícil saber quanto os santos apóstolos se esforçaram por bem realizar todas estas tarefas, se leres os escritos dos Atos dos Apóstolos e de São Paulo.


Fonte :
‘In Liturgia das Horas IV’, pg. 1407 a 1409

 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Santo Antônio de Sant'Anna Galvão

Por Maria Vanda (Ir. Maria Silvia, Obl. OSB)


Oração a Santo Antônio de Sant’Anna Galvão
 
‘Santíssima Trindade,
Pai, Filho e Espírito Santo,
eu Vos adoro, louvo e Vos dou graças
pelos benefícios que me fizestes.

Peço-vos, por tudo o que fez e sofreu vosso
Servo Santo Antônio de Sant'Anna Galvão,
que aumenteis em mim a fé, a esperança e a caridade,
e Vos digneis conceder-me
a graça que ardentemente desejo.’
Amém.

Fonte :

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Santo Antonio Maria Claret, Bispo

Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)


A Liturgia da Horas e a reflexão : 

 Ofício das Leituras 

Segunda leitura
Das Obras de Santo Antonio Maria Claret, bispo
(L’Egoismo vinto, Romae 1869,60)   (Séc. XIX)

 O amor de Cristo nos impele 

Impelidos pelo fogo do Espírito Santo, os apóstolos percorreram o orbe da terra. Incendiados do mesmo fogo, os missionários apostólicos chegaram, chegam e chegarão até o fim do mundo, de um extremo da terra a outro, para anunciar a palavra de Deus, podendo, assim, com justiça dizer de si mesmos as palavras do apóstolo Paulo : O amor de Cristo nos impele (2Cor 5,14). 

A caridade de Cristo estimula, incita-nos a correr e voar com as asas do santo zelo. Quem ama a Deus de verdade, também ama o próximo. O verdadeiro zeloso é o mesmo que ama, mas em grau maior, conforme o grau de amor : quanto mais arde de amor, tanto mais é impelido pelo zelo. Se alguém não tem zelo, testemunha por isto que em seu coração o amor, a caridade se extinguiu. Quem tem zelo deseja e faz as maiores coisas e se esforça para que Deus seja sempre mais conhecido, amado e servido nesta e na outra vida, já que este amor sagrado não tem fim. O mesmo faz com o próximo : sua ambição e esforço são para que na terra todos estejam contentes, e na pátria celeste felizes e ditosos; que todos se salvem, nenhum pereça eternamente nem ofenda a Deus, nem permaneça mesmo por breve instante no pecado. É isto que vemos nos santos apóstolos em todos os que são movidos pelo espirito apostólico. 

A mim mesmo eu digo : Um filho do Imaculado Coração de Maria é aquele que arde de caridade e, por onde quer que passe, incendeia : que deseja eficazmente, por todos os meios, que todos os homens se inflamem com o fogo do amor divino. Não se amedronta com coisa alguma; goza com as privações; vai ao encontro dos trabalhos; abraça as tristezas; nas calúnias está contente; alegra-se nos tormentos; pensa unicamente em como seguir e imitar Jesus Cristo, rezando, trabalhando, sofrendo sempre e unicamente preocupado com a glória e a salvação dos homens. 

Fonte :
‘In Liturgia das Horas IV’, pg. 1406 a 1407

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Catequese para a família : 'Qual é a nossa missão no mundo?'

Por Maria Vanda (Ir. Maria Silvia, Obl. OSB)

 
‘Nesta semana que estamos começando, o foco é a missão da Igreja no mundo, com a Jornada Mundial pela Evangelização dos Povos (Domund) e seu tema “Fé + Caridade = Missão”. O ponto de partida vem de duas constatações da Palavra de Deus: a necessidade de orar sempre (Lc 18,1-8 e Ex 17,8-13) e de proclamar a palavra, insistindo e exortando com toda a magnanimidade e de acordo com a doutrina (2 Tim 3,14-4,2).
 
Diz o papa Francisco, no nº 46 da encíclica Lumen Fidei, que os quatro elementos que contêm o tesouro de memória transmitido a nós pela Igreja são a confissão da fé, a celebração dos sacramentos, o caminho do decálogo e a oração. Sobre a oração do Senhor, o Pai-Nosso, ele destaca que o cristão aprende, através dela, a compartilhar a mesma experiência espiritual de Cristo e a ver com os olhos de Cristo. A partir daquele que é luz da luz, o Filho Unigênito do Pai, também nós conhecemos a Deus e podemos acender nos outros o desejo de aproximar-se dele. O número 51 nos diz que as mãos da fé se alçam ao céu, mas, ao mesmo tempo, edificam na caridade uma cidade construída sobre relações que têm como fundamento o amor de Deus.
 
A nossa experiência, o nosso modo de presença no mundo, de cada dia, em qualquer circunstância, está de acordo com Jesus Cristo? Somos sustentados pela comoção perante o Seu olhar e a Sua voz que tanto nos correspondem, abraçam e renovam?
 
Na assembleia plenária do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, dizia também o papa Francisco que temos que “despertar no coração e na mente dos nossos contemporâneos a vida da fé. A fé é um dom de Deus, mas é importante que nós, cristãos, mostremos que vivemos a fé de modo concreto, através do amor, da concórdia, da alegria, do sofrimento, porque isto suscita perguntas, como acontecia no começo da vida da Igreja: por que eles vivem assim? O que os impulsiona? São interrogações que apontam para o coração da evangelização, que é o testemunho da fé e da caridade”.
 
Nesta semana também contamos com uma pessoa excepcional que ilumina esse caminho da nossa tarefa missionária no mundo: o bispo Santo Antônio Maria Claret (1807-1870), cuja memória celebramos na quinta-feira, dia 24. No número 264 da sua Autobiografia, ele nos fala da oração como meio do seu apostolado: “O primeiro meio de que sempre me vali e me valho é a oração. Este é o meio máximo que considero necessário… Não só orava eu, mas pedia ainda que orassem os outros”. Assim orava o sacerdote, contemplativo na ação, com a consciência plena de um autêntico missionário apostólico, ungido pelo Espírito, para falar aos pobres anunciando a eles a Boa Nova. O pe. Claret, missionário apostólico, nos mostra hoje que nós, ao ser ungidos como Cristo, devemos agir como ele, sanando, curando, consolando, sendo anúncios vivos da urgência da caridade do Senhor para cada um.
 
Assim, temos de aproveitar qualquer circunstância para comunicar o evangelho aos homens de hoje, com as nossas palavras e gestos, partindo das categorias que sejam inteligíveis, singelas, claras, de forma significativa, que tenham a ver com as preocupações, interesses e necessidades reais das pessoas. Porque só com a caridade, iluminada pela luz da razão e da fé, é possível conseguir objetivos de desenvolvimento com um carácter mais humano e humanizador (Caritas in veritate, 9). Identificando-nos com Jesus Cristo, é preciso levar hoje, a todos, a Sua presença, de uma experiência nova de afeto, apego real, a Ele, realizando a comunhão urgente em caridade com Ele e entre nós. Esta é a nossa missão.’ 


Fonte :
Artigo na íntegra de
http://www.zenit.org/pt/articles/qual-e-a-nossa-missao-no-mundo


  

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

São Lucas, Evangelista

Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)



A Liturgia da Horas e a reflexão no dia de São Lucas, Evangelista : 


 Ofício das Leituras 

Primeira leitura
Dos Atos dos Apóstolos 9,27-31; 11,19-26

 A Igreja, assistida com a consolação do Espírito Santo 

Naqueles dias: 9,27Barnabé tomou Saulo consigo, levou-o aos apóstolos e contou-lhes como Saulo tinha visto o Senhor no caminho, como o Senhor lhe havia falado e como Saulo havia pregado, em nome de Jesus, publicamente, na cidade de Damasco. 28Daí em diante, Saulo permaneceu com eles em Jerusalém e pregava com firmeza em nome do Senhor. 29Falava também e discutia com os judeus de língua grega, mas eles procuravam matá-lo. 30Quando ficaram sabendo disso, os irmãos levaram Saulo para Cesaréia, e dali o mandaram para Tarso.
31A Igreja, porém, vivia em paz em toda a Judéia, Galiléia e Samaria. Ela consolidava-se e progredia no temor do Senhor e crescia em número com a ajuda do Espírito Santo.
11,19Aqueles que se haviam espalhado por causa da perseguição que se seguiu à morte de Estêvão chegaram à Fenícia, à ilha de Chipre e à cidade de Antioquia, embora não pregassem a Palavra a ninguém que não fosse judeu. 20Contudo, alguns deles, habitantes de Chipre e da cidade de Cirene, chegaram a Antioquia e começaram a pregar também aos gregos, anunciando-lhes a Boa-nova do Senhor Jesus. 21E a mão do Senhor estava com eles. Muitas pessoas acreditaram no Evangelho e se converteram ao Senhor.
  
22A notícia chegou aos ouvidos da Igreja que estava em Jerusalém. Então enviaram Barnabé até Antioquia. 23Quando Barnabé chegou e viu a graça que Deus havia concedido, ficou muito alegre e exortou a todos para que permanecessem fiéis ao Senhor, com firmeza de coração. 24É que ele era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. E uma grande multidão aderiu ao Senhor. 25Então Barnabé partiu para Tarso, à procura de Saulo. 26Tendo encontrado Saulo, levou-o a Antioquia. Passaram um ano inteiro trabalhando juntos naquela Igreja, e instruíram uma numerosa multidão. Em Antioquia os discípulos foram, pela primeira vez, chamados com o nome de cristãos.
 

Fonte :
‘In Liturgia das Horas IV’, pg. 1391 a 1392



quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Santo Inácio de Antioquia

Por Maria Vanda (Ir. Maria Silvia, Obl. OSB)



A Liturgia da Horas e a reflexão no dia de Santo Inácio de Antioquia : 

 Ofício das Leituras

Segunda leitura
Da Carta aos romanos, de Santo Inácio, bispo e mártir

(Cap.4,1-2;6,1-8,3: Funk 1,217-223)   (Séc. I)

Sou trigo de Deus e serei moído pelos dentes das feras

Tenho escrito a todas as Igrejas e a todas elas faço saber que moro por Deus com alegria, desde que vós não me impeçais. Suplico-vos: não demonstreis por mim uma benevolência inoportuna. Deixai-me ser alimento das feras; por elas pode-se alcançar a Deus. Sou trigo de Deus, serei triturado pelos dentes das feras para tornar-me o puro pão de Cristo. Rogai a Cristo por mim, para que por este meio me torne sacrifício para Deus. 

Nem as delícias do mundo nem os reinos terrestres são vantagens para mim. Mais me aproveita morrer em Cristo Jesus do que imperar até os confins da terra. Procuro-o, a ele que morreu por nós; quero-o, a ele que por nossa causa ressuscitou. Meu nascimento está iminente. Perdoai-me, irmãos! Não me impeçais de viver, não desejeis que eu morra, eu, que tanto desejo ser de Deus. Não me entregueis ao mundo nem me fascineis com o que é material. Deixai-me contemplar a luz pura; quando lá chegar, serei homem. Concedei-me ser imitador da paixão de meu Deus. Se alguém o possui no coração, entenderá o que quero e terá compaixão de mim, sabendo quais os meus impedimentos. 

O príncipe deste mundo deseja arrebatar-me e corromper meu amor para com Deus. Nenhum de vós, aí presentes, o ajude! Ponde-vos de meu lado, ou melhor, do lado de Deus. Não podeis dizer o nome de Jesus Cristo, enquanto cobiçais o mundo. Que a inveja não more em vós! Mesmo que eu em pessoa vos rogue, não me acrediteis; crede antes no que vos escrevo, desejando morrer. Meu amor está crucificado, a matéria não me inflama, porque uma água viva e murmurante dentro de mim me diz em segredo: “Vem para o Pai”. Não sinto prazer com o alimento corruptível nem com os prazeres deste mundo. Quero o pão de Deus, a carne de Jesus Cristo, que nasceu da linhagem de Davi; e quero a bebida, o seu sangue, que é a caridade incorruptível.   

Não quero mais viver segundo os homens. Isto acontecerá se vós quiserdes. Rogo-vos que o queirais para alcançardes também vós a misericórdia. Com poucas palavras dirijo-me a vós; acreditai em mim! Jesus Cristo vos manifestará que digo a verdade; ele, a boca verdadeira pela qual o Pai verdadeiramente falou. Pedi vós por mim, para que o consiga. Não por motivos carnais, mas segundo a vontade de Deus vos escrevi. Se for martirizado, vós me quisestes bem; se rejeitado, vós me odiastes.
Fonte :
‘In Liturgia das Horas IV’, pg. 1387 a 1389 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Santa Edwiges e Santa Margarida Maria Alacoque

Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)


Oração a Santa Edwiges
‘Ó Santa Edwiges, vós que na terra fostes o amparo dos pobres, a ajuda dos desvalidos e o socorro dos endividados, e no Céu agora desfrutais do eterno premio da caridade que em vida praticastes, suplicantes vos pedimos que sejais nossa advogada, para que obtenhamos de Deus o auxílio de que urgentemente necessitamos.
Alcançai-nos também a suprema graça da salvação eterna. 
            Santa Edwiges, rogai por nós.’ Amém.
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As doze promessas do
Sagrado Coração de Jesus
à Santa Margarida Maria Alacoque : 

1. A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração. 
 
2. Eu darei aos devotos do meu Coração todas as graças necessárias a seu estado. 
 
3. Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias.
 
4. Eu os consolarei em todas as suas aflições. 
 
5. Serei seu refúgio seguro na vida, e principalmente na hora da morte. 
 
6. Lançarei bênçãos abundantes sobre todos os seus trabalhos e empreendimentos. 
 
7. Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias. 
 
8. As almas tíbias se tornarão fervorosas pela prática dessa devoção. 
 
9. As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição. 
 
10.  Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais empedernidos. 
 
11. As pessoas que propagarem esta devoção terão os seus nomes inscritos para sempre no meu Coração. 
 
12. A todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna.  



Fonte :

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Santa Teresa de Ávila

Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)

 A Liturgia da Horas e a reflexão no dia de Santa Teresa de Jesus
( nascida em Ávila, Espanha ) :


 Ofício das Leituras


Segunda leitura
Das Obras de Santa Teresa de Jesus, virgem 
(Opusc. De librovitae, cap.22,6-7.14)  (Séc.XVI) 
Lembremo-nos sempre do amor de Cristo  

Com tão bom amigo presente, com tão esforçado chefe, tudo se pode sofrer. Serve de ajuda e dá reforço; a ninguém falta. É amigo verdadeiro. Sempre tenho visto claramente que, para contentarmos a Deus e para que nos faça ele mercês, quer que seja por intermédio desta humanidade sacratíssima, na qual declarou Sua Majestade ter posto suas complacências. 
É o que muitíssimas vezes e muito bem tenho visto por experiência, e também me disse o Senhor. Tenho compreendido claramente que por esta porta havemos de entrar, se quisermos que nos mostre grandes segredos a soberana Majestade. De modo que não se queira outro caminho, ainda que se esteja no cume da contemplação. Por aqui se vai seguro. É por meio deste Senhor nosso que nos vêm todos os bens. Ele ensinará o caminho: contemplemos sua vida, porque não há modelo melhor. 
O que mais queremos, do que ter a nosso lado tão bom amigo, que não nos deixará nos trabalhos e nas tribulações, como fazem os amigos deste mundo? Bem-aventurado quem o amar de verdade e sempre o trouxer junto de si. Olhemos o glorioso São Paulo de cujos lábios, por assim dizer, não saía senão o nome de Jesus, tão bem gravado o tinha no coração. Desde que entendi isto, tenho considerado atentamente alguns santos, grandes contemplativos, tais como São Francisco, Santo Antônio de Pádua, São Bernardo, Santa Catarina de Sena. Com liberdade havemos de andar neste caminho, entregues às mãos de Deus. Se Sua Majestade quiser elevar-nos à categoria de seus íntimos e confidentes dos seus segredos, vamos de boa vontade. 
Quando pensarmos em Cristo, sempre nos lembremos do amor com que nos concedeu tantas graças e da grande ternura que nos testemunhou em nos dar tal penhor do muito que nos ama, pois amor pede amor. Procuremos sempre ir considerando estas verdades e estimulando-nos a amar. Porque, uma vez que nos conceda o Senhor a graça de que este amor nos seja impresso no coração, tudo nos será mais fácil: faremos grandes coisas muito depressa e com pouco trabalho. 
Fonte :
‘In Liturgia das Horas IV’, pg. 1380 a 1381 
  

domingo, 13 de outubro de 2013

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil

Por Maria Vanda (Ir. Maria Silvia, Obl. OSB)

  
Oração a Nossa Senhora Aparecida 

‘Ó incomparável Senhora da Conceição Aparecida,
Mãe de Deus, Rainha dos Anjos,
Advogada dos pecadores,
refúgio e consolação dos aflitos e atribulados,
Virgem Santíssima,
cheia de poder e de bondade,
lançai sobre nós um olhar favorável,
para que sejamos socorridos por vós,
em todas as necessidades em que nos acharmos.
 
Lembrai-vos, ó clementíssima Mãe Aparecida,
que nunca se ouviu dizer
que algum daqueles que têm a vós recorrido,
invocado vosso santíssimo nome
e implorado a vossa singular proteção,
fosse por vós abandonado.

Animados com esta confiança,
a vós recorremos.
Tomamo-vos para sempre por nossa Mãe,
nossa protetora, consolação e guia,
esperança e luz na hora da morte.

Livrai-nos de tudo o que possa ofender-vos
e ao vosso Santíssimo Filho, Jesus.

Preservai-nos de todos os perigos
da alma e do corpo;
dirigi-nos em todos os assuntos espirituais e temporais.

Livrai-nos da tentação do demónio,
para que, trilhando o caminho da virtude,
possamos um dia ver-vos e amar-vos
na eterna glória, por todos os séculos dos séculos.’
 
Amém.