Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)
Mosteiro de Lubumbashi, Kiswishi (RDC)
Um pai para
toda a comunidade, tal como o Abade e com ele[1]
‘Por que nos interessar pelo espírito e pela
motivação que devem animar as ações do celeireiro em uma comunidade monástica
de tradição beneditina?
Pertencemos a um mundo que tem uma concessão de
economia, não sempre em harmonia com o nosso ideal monástico e cristão em
geral. O problema é que, basicamente, somos herdeiros da cultura grega desde
Platão, de uma antropologia (uma visão do homem e do composto humano) dualista.
Portanto negativa. Trata-se de uma concessão do Homem que dissocia o corpo e o
espírito. Esta antropologia dualista determina a concessão atual da economia até
uma simplificação errada que chega a parecer uma caricatura.
Esta concessão faz uma clara separação entre vida
econômica (temporal) e vida espiritual. Assim, o superior religioso,
abade/abadessa ou prior/prioresa, no nosso contexto beneditino, é a pessoa que
tem como única e exclusiva responsabilidade o cuidado das almas, quer dizer,
sem relação com a vida material, temporal (tudo o que diz respeito à produção
dos bens, os meios para obtê-los, assim como a sua administração), que seria,
então, reservada ao ecônomo, ao celeireiro/celeireira.
Mas será verdadeira a ideia que, no contexto da
espiritualidade beneditina, o superior religioso não tem nada a ver com a vida
material, assim como o ecônomo não teria nada a ver com a vida
espiritual?  Seria, então, normal que este último sacrificasse horas de
oração ou de outras atividades espirituais para realizar sua tarefa
administrativa? Esta concessão é simplista e falsa.
Nada é mais falso do que esta caricatura, sobretudo
segundo os dados da RB. De fato, na espiritualidade beneditina não há
separação entre os dois domínios. Concretamente, na Regra, o abade não é
somente identificado com seu papel espiritual, mas com o conjunto do que
concerne a pessoa humana, incluindo a vida material. É claro que ele tem de
cuidar da vida material, caso contrário, a vida espiritual não pode florescer.
Para que o abade possa gerar filhos conformes com a vontade de Deus, seu Pai,
ele deve cuidar das condições materiais necessárias. Não diziam os antigos que
é preciso um mínimo de bem-estar para praticar a virtude?
Cabe ao celeireiro, conforme a Regra, ocupar-se da
vida temporal (econômica) de todo o mosteiro (RB 31,1). Mas São Bento não se
detém nesta formalidade da sua missão. Indica também o espírito que deve
caracterizar o seu modo de agir na gestão do temporal. Concretamente São Bento
diz ao celeireiro que deve ‘agir em colaboração com o abade, sendo como um pai
para todo mosteiro’ (RB 31, 2). Isto é muito importante. Pai, como o abade : sua
missão é, portanto, também espiritual. Participa do cargo do abade no exercício
de sua missão. Como o abade, o celeireiro participa da missão de gerar filhos
para Deus. Por isso o celeireiro tem também a missão de cuidar das almas dos
irmãos no mosteiro. Quando não tiver nada para dar, que dê uma resposta boa (RB
31, 7.13). Não se trata de recusar por recusar, mas ajudar seus irmãos a serem
gerados para a vida no Espírito.
O celeireiro deve agir como o abade. Deve ter em
conta as pessoas. Deve trabalhar em estreita colaboração com o abade. No
exercício do seu cargo não deverá fazer nada sem a ordem do abade, e fazer
unicamente o que este ordenou (RB 31,4-5; 12.15) Se o celeireiro vive esta
relação de obediência com o abade (RB 31,9.16), é para que reine a paz no
mosteiro. E é-lhe dito que se não houver harmonia, também lhe serão pedidas
contas.
O estilo de vida, ou de espiritualidade que implica
a questão econômica no mosteiro, deveria ter relação principalmente com a
preocupação pela pessoa humana e uma visão sagrada das coisas (é pedido ao
celeireiro que trate os objetos do mosteiro como vasos sagrados do altar - RB
31,10 - e que venda o que é produzido sem cupidez (RB 57,4-8).
Tendo criado o Homem à sua imagem e semelhança (Gn
1,26), Deus o quer de pé! Ele encontra sua glória no homem que vive com
dignidade (cf. Santo Irineu de Lião). Todos os comentadores da RB são unânimes
em reconhecer que o que torna a Regra tão atual é a sua adaptação a cada pessoa
humana no interior da comunidade. O horizonte da Regra é que o homem esteja de
pé, pois São Bento considera a vida monástica como um empenho de conversão, uma
volta para Deus pelo labor, pelo caminho da obediência, libertando-se do jugo
da vontade própria (RB Pról. 2-3,8).
A necessidade da espiritualidade com este horizonte
de atenção ao Homem, é perceptível em uma corrente econômica, ‘a economia
social do mercado’. A preocupação pela pessoa humana, ou a atenção ao homem, é
a última das preocupações do que se chama liberalismo econômico, ou ‘capitalismo
selvagem’. Se na economia social de mercado há interesse pela pessoa humana, no
capitalismo selvagem o homem não conta : o que é importante é unicamente o
lucro, o ganho. E justamente, com o Congolês e participante desta sessão em
Goma, no Norte-Kivu, nos arredores do Sul-Kivu e do Ituri, podemos ver a
ilustração desta concessão econômica, considerando a guerra ‘à baixa intensidade’
(de fato não acaba) que devasta os territórios, obriga as pessoas a deixar suas
terras por causa da ameaça das armas… ‘Que morram…’ : isso não importa para as
multinacionais e para seus dirigentes, que estão a seu serviço. Que o
embaixador italiano tenha sido sacrificado, isso não importa para os lucros. O
mundo pode comover-se por um momento, quando se levanta um pouco o véu que
cobre os negócios desta guerra infame, mas logo chega o silêncio imposto pelo
deus Mamom, que os novos senhores do mundo servem, aqueles que controlam a
bolsa mundial.
Guardadas as proporções, podemos dizer que Max
Weber poderia, em certa medida, ser considerado como um antepassado da economia
social de mercado, especialmente com seu livro : A Ética do protestantismo e
o espírito do capitalismo (1904-1905). Ele mostra como os países
Escandinavos, sob a influência do protestantismo, conheceram um funcionamento
da economia com o Homem no centro. A ética protestante, segundo ele, gerou,
neste contexto, um capitalismo com rosto humano.
Compreende-se porque a economia social de mercado é
bem vista pelo Magistério da Igreja, através de sua doutrina social a partir de
Paulo VI com sua encíclica Populorum Progressio (1967). Mas o próprio
Paulo VI se inscrevia numa sensibilidade eclesial sobre o assunto, uma
sensibilidade já notada em Leão XIII com sua encíclica Rerum Novarum
(Maio 1891) e João XXIII com sua encíclica Mater et Magistra (1961).
Seus sucessores não deixaram de andar na mesma direção como se pode constatar
em João Paulo II (Laborem exercens, de Setembro 1981; Sollicitudo rei
socialis, de Dezembro 1987; Centesimus annus, de Maio 1991), Bento
XVI (Deus caritas est, 2005, 3º cap.; Exortação apostólica Africae
munus, de Novembro 2011) e Francisco (Laudato si’, de Maio 2015;
Exortação apostólica Querida Amazônia, de Fevereiro 2020). Em suas
várias declarações nestas ocasiões, incluindo a questão que estamos
considerando, o Magistério da Igreja quer encorajar os cristãos e os homens de
boa vontade a levar em conta o Homem, sua dignidade, defendendo uma economia
que preste atenção à pessoa humana. Com tudo isso, percebemos que espírito que
deve animar o celeireiro no seu serviço tem um sólido fundamento no Magistério.
Neste contexto, que espírito deve animar o
celeireiro? Que estilo de vida ele deve adotar no exercício de sua missão?
Em resposta a esta realidade, e em ligação com
nosso ideal de vida, na base da nossa ideia de economia deve estar a fé na
divina Providência. Realizamos que, às vezes, nossos investimentos económicos,
apesar de todas as precauções, não dão um rendimento suficiente. Por isso,
devemos viver, produzir, providenciar para a nossa subsistência, partilhar e ao
mesmo tempo ser humildes e pedir ajuda, confiando na Providência. E devemos
participar na tomada de consciência de como funciona a economia capitalista mundializada,
usando nosso poder de educadores de massas.
Como eco a todas as preocupações e inquietações
expressas pelos participantes diante da realidade do capitalismo selvagem, o
Padre Simon nos desperta propondo o seguinte :
Diante da agressão da economia liberal, por que não
construir uma rede de venda de produtos dos nossos mosteiros (MAC) cujas
condições de produção respeitam o Homem e o meio ambiente?  Promover a
iniciativa privada, entrar em sinergia entre nós e com outros. Fazer uma
cooperativa? Um circuito ético! Pois junto com as populações que nos rodeiam,
somos vítimas da economia liberal. Os supermercados afogam-nos! A publicidade
nos condiciona. Eis por que devemos selecionar a informação sobre o que
consumimos.
Para entrar neste circuito proposto, temos de
potencializar o que temos a intenção de pôr no mercado. Que sejam produtos de
qualidade, e sobretudo éticos, para seduzir os clientes que se podem orientar
para nós como alternativa aos supermercados.
Dentro deste registro, para promover a solidariedade
no interior do funcionamento da economia nos nossos mosteiros, podíamos também
pensar num projeto de seguro de saúde para nossos mosteiros MAC como expressão
de nossa atenção à pessoa humana na procura de uma saúde financeira. Seria uma
boa ilustração do nosso esforço para produzir, pondo a pessoa no centro.
Em resumo, interessamo-nos sobretudo pelo espírito
que deve animar aqueles que têm a responsabilidade direta da gestão da economia
no mosteiro pensado por São Bento, o ecónomo e o abade em particular. Trata-se
de entrar no espírito da economia segundo os Pais do monaquismo Ocidental. É a
perspectiva de uma economia segundo o espírito da Regra. À sua escola, a
economia fundamenta-se sobre uma espiritualidade. 
A vida monástica segundo São Bento na sua Regra
São Bento concebeu a vida monástica como um caminho
de conversão, de volta para Deus. Trata-se de um caminho de volta através do
labor da obediência. E isto depois da falência das ilusões da vontade própria e
da escolha de viver a autonomia (cf. RB, Prol 2-3, 8). O destino deste
caminho de volta para Deus (cf. RB, Prol 1 e ss) é a vida eterna, ou
simplesmente a vida autêntica, o reino de Deus, a vida de comunhão com Deus : a
bem-aventurança (cf. RB, Prol 42, 5.3.10, 7,11; 72, 2,12).
Quando São Bento faz da ‘vida eterna’ (RB, Prol 15,
17, 20, 42), do ‘reino das luzes’, dos ‘dias felizes’ (RB Prol 21), o escopo do
caminho de retorno a Deus, que o monge percorre, ele não pensa nos ‘fins
últimos’, mas a uma experiência já na vida presente, a harmonia vivida com
aqueles que partilham a vida do monge no mesmo mosteiro. O lugar concreto da
experiência desta felicidade e desta paz, é a vida dos mandamentos de Deus : a
vida iluminada pela Palavra de Deus. Em outras palavras: São Bento pede que
seus discípulos percorram este caminho se deixando guiar pela Palavra, como
principal fonte do agir, e luz para seus passos no cotidiano (cf. RB Pról.
10-12, 21-22, 25, 29, 33-34, 40).
Como conclusão, São Bento quis a vida monástica
como uma escola para aprender a servir o Senhor (RB Prol. 45), ou a ser
totalmente dado ao Senhor.
Na vida do ideal monástico, além do seu desejo de
fazer da vida monástica uma escola do serviço do Senhor, São Bento também quis
que a vida monástica fosse como um atelier, uma oficina (cf. RB 4, 78) no
interior da qual se aprende a exercer a arte espiritual (RB 4, 75).
O abade é o depositário deste ideal monástico assim
definido. Ele deveria ser o primeiro a encarná-lo, ser o seu defensor, e o
animador de todos os que, com ele, integram a escola do serviço do Senhor e o
atelier do treino desta arte espiritual.
Perfil e missão do abade segundo a RB (RB 2 e 64)
Os dados dos cap. 2 e 64 da Regra devem ser
completados por outros : 21-24, 28, 31-33, 36, 39-41, 44, 47-51, 53-57, 60,
66-68, 70 para se entender bem o perfil e a missão do abade.
O abade como guardião do ideal que São Bento propõe
aos seus discípulos, tem a missão de guiar os monges que lhe são confiados, na
realização do ideal da volta para Deus. Porque ele torna presente o Cristo, por
meio dele Deus gera, ou melhor, gera de novo filhos. Ele não é o Cristo, mas
torna-o presente pelo seu testemunho e ensinamento. O abade deve gerar filhos
para Deus ensinando, mas de modo particular. Pois ensinar, não é o problema. A
questão é a maneira de ensinar. É por sua palavra, habitada pela Palavra de
Deus, que ele tem de ensinar. Ele deve possuir essa palavra, proclamá-la,
explica-la, mas sobretudo ilustrá-la pelo exemplo, pelo seu testemunho de vida,
pelo modo como a põe em prática. Por exemplo, ao corrigir os outros, corrige-se
a si mesmo. Tem de cuidar das almas, mas com a condição que os monges lhe abram
seu coração, expondo-lhe suas doenças espirituais (RB 7, 44), como por exemplo,
submetendo-lhe o que querem oferecer a Deus, durante a quaresma, para o
realizarem com sua oração, para que não caiam na presunção e vã glória (RB 49,
8-10).
Esta forma da paternidade do abade, segundo São
Bento, é herdeira da figura do pai espiritual da tradição do deserto do Egito,
nas origens do monaquismo, figura imortalizada pelos Apoftegmas.
O abade, para que a vida espiritual dos seus monges
cresça, deverá cuidar particularmente das condições materiais necessárias. Quer
dizer sobre a vida temporal, de que é o primeiro responsável. Os superiores são
os primeiros responsáveis pela vida temporal dos mosteiros que lhes são confiados.
Concretamente, São Bento prevê que o abade vele para que os monges durmam em
boas condições (RB 22), num dormitório, por exemplo. Deve velar pela quantidade
da comida (RB 39) e da bebida, cf. RB 40 (verdadeiramente é um homem realista!)
Deverá ter em atenção os fracos (os idosos, os doentes, as crianças) cf. RB 36
e 37.
Vai mais longe com os doentes : prescreve uma
enfermaria aonde devem receber os cuidados apropriados (RB 36, 7-8). Entre os
fracos, de que deve cuidar, estão os estrangeiros, os peregrinos, os hóspedes.
É-lhe pedido que cuide para que sejam acolhidos decentemente, num lugar gerido
por um homem temente a Deus (cf. 53, 16-22). Verdadeiramente a pessoa está no
centro dos cuidados que o abade deve ter pela vida material do mosteiro.
A comunidade, aonde o monge deve se tornar conforme
ao Cristo, deve ter tudo o que é necessário no plano material (RB 66, 6). Tudo!
É uma proposta universal. É uma comunidade aonde se deveria encontrar os
diversos instrumentos para os serviços necessários. (cf. RB 32) O abade deve
ter um inventário de tudo isso (RB 32, 3). Por que não pensar, por exemplo, num
inventário anual sistemático nos nossos mosteiros?
O abade deve também cuidar que os monges da sua
comunidade tenham o que é necessário para o trabalho, esforçando-se por se
adaptar a cada pessoa (RB 2, 23-32; 33, 5).
A missão do abade deve, pois, consistir que no seu
mosteiro todos os membros estejam em paz (cf. RB 34, 5). Um mínimo de paz nas
nossas comunidades e seria o paraíso! Mas é por causa do nosso pecado que não é
assim. Todos os membros, mesmo aqueles que não se tem uma boa relação, devem
viver em paz. Pois, justamente, no seio da casa de Deus, que o abade governa,
ninguém deve estar triste, nem preocupado (RB 31, 19). Cada manhã, olhar cada
irmão, cada irmã para verificar seu estado de ânimo : Ele/ela está em paz ou
está perturbado/a interiormente? Ele/ela tem problemas, preocupações?
A saúde econômica do mosteiro é uma dimensão
importante para o desenvolvimento da saúde psicológica e espiritual de cada
membro. É fator de paz, de harmonia para cada vocação monástica. Por isso na
regra o abade é visto como dependente de uma autoridade superiora, a que deve
prestar contas (RB 2, 1 e também RB 64, 7-8. 20-21). Deve cuidar do conjunto do
mosteiro no que toca à vida material e à vida espiritual, com atenção
particular a cada um, tentando adaptar-se a cada um. O abade deve cuidar das
pessoas, antes de cuidar dos bens. Se tem de gerir bens, é unicamente porque
estão a serviço de pessoas, no processo desse ser de novo gerado por Deus. Há,
portanto, a primazia da pessoa sobre os bens.
Para que não se afaste da sua missão espiritual, o
abade delega seu poder ao celeireiro, e aos outros oficiais, colaborando com
eles. Além de ser um administrador, deve transmitir a Palavra de Deus,
atualizando-a. É pai, em referência a Cristo, deve velar sobre seus monges,
amando-os como Deus ama a seus filhos, e cuidando para que tenham pão. Em
última análise é também um pastor, um médico. É chamado a ter compaixão, e a
cuidar, a cobrir de cuidados seus monges, sobretudo os que estão em
dificuldade. Que os responsáveis das comunidades aprendam ‘a perder o sono’,
para merecerem ser pais e mães. Não há nenhum mérito em ser o único perfeito
numa comunidade de delinquentes…é juntos que devemos chegar à meta (RB 72)
A espiritualidade do celeireiro deveria seguir o
perfil e a missão do abade, devendo agir como um pai, imitando seu abade,
gerando filhos para Deus.
Segundo os dados da Regra, a identidade e a missão
do abade que se repercutem na espiritualidade do celeireiro, é a da encarnação
em relação à justiça e à paz. Esta espiritualidade exige que :
– O celeireiro seja marcado pelo temor de Deus,
virtuoso, habitado pela Palavra de Deus para ser transfigurado por ela;
encontrando nela consolação e força.
– Que seja obediente, submisso, dócil, atento (cf.
RB 31, 4)
– Que seja caridoso, compassivo, tenha
discernimento, para privilegiar os fracos, porque convicto que os bens
colocados à disposição do homem deveriam ser, em primeiro lugar, postos a
serviço dos fracos. É por isso uma espiritualidade de diaconia, de serviço.
– Que tenha o sentido da responsabilidade pelas
pessoas e pelos bens, crescendo na liberdade diante das coisas do mundo, mas
também na confiança na Providência.
– Que seja humilde, abrindo-se à colaboração, com a
consciência que é um servo inútil.
– Que seja honesto.
No fundo, o celeireiro, como o abade, é convidado a
viver uma espiritualidade da cruz. O celeireiro é aquele que se ocupa do
temporal para a salvação das almas. De fato, o abade e o celeireiro devem
colaborar bem, na confiança, na fé, na paz e na harmonia.'
[1] Relato da intervenção do P. Simon Madeko,
prior do Mosteiro de Mambré, em Kinshasa (RDC), na sessão da Associação MAC, em
julho 2021
Fonte : *Artigo na íntegra
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