Ministra da Defesa alemã Ursula von der Leyen,
comemora em 16 de dezembro o Natal antecipado com soldados
no Campo Marmal, em Mazar-i-Sharif, norte do Afeganistão
*Artigo
da Cidade do Vaticano
A única paróquia do país
A
presença de religiosos cristãos em território afegão está ligada exclusivamente
às realidades caritativa ou militar. Trata-se, de fato, de missionários
comprometidos em iniciativas humanitárias em que é proibido desenvolver atividades
de evangelização, ou de capelães militares, ‘sempre insuficientes em relação às necessidades’, diz o
Barnabita.
A
única paróquia católica no Afeganistão está localizada dentro da embaixada
italiana em Cabul e é frequentada por cerca de cem pessoas, quase que
exclusivamente membros da comunidade diplomática internacional.
A simplicidade da oração
‘Como essa pequena comunidade se prepara para
o Natal? Na simplicidade. Começamos a nossa preparação já no final de novembro,
com a celebração da novena na Imaculada, em 2 de dezembro. Abençoamos a coroa
do Advento e acendemos sua primeira vela, para dar início ao tempo especial de
preparação para a vinda de Cristo. No domingo, 16 de dezembro, acendemos a
árvore de Natal em frente à igreja e iniciamos a tradicional novena, aguardando
o nascimento de Jesus’, relata padre Scalese.
As celebrações programadas
O
desenvolvimento das liturgias católicas é afetado pelas fortes tensões de
um país em guerra há 40 anos. De fato, o Barnabita explica que ‘no dia 24 de dezembro será anunciada a
Natividade com o canto da Kalenda e, durante a Missa da Véspera, será abençoado
o Presépio. Mas tudo isso acontecerá no final da tarde, pois não é
possível, por razões de segurança, celebrar à noite’.
Missa na base da OTAN
No
dia de Natal, a Santa Missa e Bênção Apostólica serão celebradas na base da
OTAN e na Igreja da Missão : ‘Provavelmente
haverá uma participação de fiéis mais numerosos do que o normal : as
festividades, de fato, representam uma oportunidade de oração também para
aqueles que dificilmente participam da vida da igreja durante o resto do ano’,
conclui o Barnabita.
No
Afeganistão, a Constituição de 2004 define o país uma ‘República Islâmica’, enquanto o Artigo 2 da Carta garante aos
não-muçulmanos o direito de exercer livremente a sua religião, nos limites
legais existentes.
As obras de caridade da Igreja
Até
2016, viviam na capital afegã as Pequenas Irmãs de Charles de Foucauld. Em
obras sociais e educativas iniciadas no país estão comprometidos também os
jesuítas indianos do Serviço Jesuíta para os Refugiados e outras organizações
de inspiração cristã.’
Fonte
:
* Artigo na íntegra https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2018-12/cristaos-natal-afeganistao.html
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