*Artigo
do Padre Geovane Saraiva,
Pároco
de Santo Afonso de Fortaleza, CE,
e
vice-presidente da Previdência Sacerdotal
‘A proposta da Igreja no Brasil é a de viver na
alegre esperança do nosso compromisso batismal, haurindo essa proposta da fonte
inesgotável da Bíblia, livro inspirado e inspirador. Ela é a gramática ou
enciclopédia do povo de Deus, que, de modo correto, quer orientar homens e
mulheres, na diversidade de dons, talentos, carismas e funções. A Bíblia foi
escrita, num passado longínquo, por pessoas que viveram contextos diferentes do
nosso. Mas Deus quer de nós, seus filhos, astúcia, convencendo-nos do que realmente
importa, a Palavra de Deus, que é sempre atual, ‘viva e eficaz, mais cortante que qualquer espada de dois gumes, capaz
de penetrar, a ponto de dividir alma e espírito’ (cf. Hb 4, 12).
Ouvintes e praticantes da Palavra de Deus, pelos
elementos a nos favorecer, no âmbito da vida como um todo, aproximam-se sempre
e cada vez mais de Deus, que deseja de nós, cristãos, uma fé sólida e uma
religião, não de aparências, mas apoiada, de verdade, no Livro Sagrado,
consciente de que ‘toda a Escritura é
inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para
formar na justiça’ (2 Tim 3, 16).
Que neste mês de setembro nos voltemos para as
figuras dos apóstolos, pilares ou colunas da Igreja, os quais, alegoricamente,
nos atentam para o sentido de uma melhor compreensão do edifício da nossa fé :
a própria Igreja. É importante guardar a história da humanidade, a partir da
arquitetura antiga, quando as construções eram feitas com pedras. Uma pedra
muito singular era talhada no tamanho e formato correto para ser utilizada nas
construções, recebendo o maior peso do edifício, para, assim, sustentá-lo. Ela
era conhecida como pedra angular, em que, de modo seguro, ficava definida a
colocação das outras pedras, alinhando toda a construção.
O convite do nosso bom Deus, pela voz da Igreja, é
para pensarmos no valor e importância da Palavra de Deus, livro do amor, alma e
vida, que nos ilumina e conduz ao momento do grande encontro com o noivo. Como
é maravilhoso carregar, na mente e no coração, o acabamento do mundo, na imagem
de Jesus! Ele é o noivo da humanidade a aguardar sua noiva - a Igreja -, que
caminha na sua direção, não desatenta e distraída, mas na fé e na esperança,
vestida com a roupa apropriada para o alegre, feliz e inaudito encontro. Assim
seja!’.
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