Nasceu em
Szczepanów (Polônia), cerca do ano 1030. Fez seus estudos em Liège (Bélgica). Ordenado
sacerdote, sucedeu a Lamberto como bispo de Cracóvia, em 1072. Governou sua Igreja
como bom pastor, socorreu os pobres e todos os anos visitou o seu clero. O rei
Boleslau, a quem tinha censurado, mandou matá-lo em 1097.
A Liturgia
das Horas e a reflexão no dia de Santo Estanislau,
Bispo e Mártir :
Bispo e Mártir :
Ofício das
Leituras
Segunda leitura
Das Cartas
de São Cipriano, bispo e mártir
(Ep.58,8-9.11: CSEL 3, 663-666)
(Séc. III)
Combatendo
o bom combate
Enquanto
combatemos o bom combate da fé, Deus, seus anjos e o próprio Cristo nos
contemplam. Que glória imensa e que felicidade lutarmos na presença de Deus e
sermos coroados por Cristo Juiz!
Armemo-nos,
queridos irmãos, de coragem e fortaleza, e preparemo-nos para a luta com pureza
de espírito, fé inquebrantável e generosa confiança. Avance o exército de Deus
para a batalha que nos foi proposta. O santo Apóstolo ensina como nos devemos
armar e preparar : Cingi os vossos rins com a verdade, revesti-vos com a couraça
da justiça e calçai os vossos pés com a prontidão em anunciar o evangelho da
paz. Tomai o escudo da fé, o qual vos permitirá apagar todas as flechas
ardentes do Maligno. Tomai, enfim, o capacete da salvação e o gládio do
espírito, isto é, a Palavra de Deus (Ef 6,14-17).
Tomemos
estas armas, protejamo-nos com estas defesas espirituais e celestes, para
podermos resistir e vencer os assaltos do demônio no dia do combate.
Revistamo-nos
com a couraça da justiça. Com ela nosso peito estará protegido e seguro contra
as flechas do inimigo. Estejam nossos pés calçados e guarnecidos com a doutrina
evangélica. Assim, quando pisarmos e esmagarmos a serpente, não seremos
mordidos nem vencidos.
Seguremos
com firmeza o escudo da fé, para que nele seja destruído tudo quanto o inimigo
lançar contra esta proteção.
Tomemos
também o capacete espiritual para proteger nossa cabeça; com ele, os ouvidos
não escutarão os anúncios da maldade, os olhos não verão as imagens
detestáveis, a fronte conservará incólume o sinal de Deus e a boca proclamará
vitoriosamente a Cristo, seu Senhor.
Armemos
finalmente nossa mão direita com a espada espiritual para rejeitar com
determinação os sacrifícios infames; e, lembrando-nos da eucaristia, recebamos
o corpo do Senhor e vivamos em união com ele, esperando receber mais tarde, das
mãos do mesmo Senhor, o prêmio das coroas celestes.
Que estas
realidades, queridos irmãos, fiquem bem gravadas em vossos corações. Se o dia
da perseguição nos encontrar nestes pensamentos e meditações, o soldado de
Cristo, instruído por suas ordens e preceitos, não temerá o combate, mas estará
pronto para a coroa.
Fonte :
‘In
Liturgia das Horas II’, 1526, 1528
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