Por Eliana Maria
(Ir. Gabriela, Obl. OSB)
*Artigo de Aline Iaschine
‘Nós, católicos,
acreditamos que, no princípio, Deus criou ‘o céu e a terra’, ‘o universo
visível e invisível’. Neste universo invisível, Ele criou os anjos,
espíritos puros, vestidos de luz, imersos no abraço bem-aventurado da luz
trinitária. Este lugar é comumente chamado de Paraíso, Céu ou Reino de
Deus. Um lugar que ultrapassa toda a imaginação, que é inconcebível para a
mente humana e indescritível para nós. Nem mesmo as palavras mais sublimes do
maior entre os poetas poderiam refletir toda essa beleza.
Uma
linguagem imagética
Certos
versículos bíblicos descrevem o Céu com linguagem simbólica e pictórica para
levar a uma melhor compreensão das realidades celestiais.
Assim,
para descrever o estado de paz suprema que reinará no Paraíso, é dito que : ‘o
lobo será hóspede do cordeiro, a pantera se deitará ao pé do cabrito, o touro e
o leão comerão juntos, e um menino pequeno os conduzirá (Isaías 11,6).
No
livro do Apocalipse, para descrever a sua luz, São João compara ‘o seu brilho
[ao] de uma pedra muito preciosa, como o cristalino jaspe’ ( Apocalipse
21,11 ) e escreve que os homens ‘não precisam mais da luz do uma lâmpada
ou a luz do sol, porque o Senhor Deus os iluminará’.
Tudo
é luz onde os anjos justos contemplam o Deus Eterno. Porém, antes da
criação do homem, um dos anjos se rebelou contra o Criador : Lúcifer, o mais
belo dos anjos se recusou a servir a Deus e levou vários anjos à queda no
inferno, no terrível abraço das trevas. Como relata a Bíblia, esses
anjos não mantiveram a dignidade de sua posição e o Senhor os mantém onde há
trevas e ranger de dentes.
Em
uma missão na terra
No
entanto, muitos teólogos, incluindo santos, concordam que os anjos estão
frequentemente em uma ‘missão’ na terra. Esses espíritos puros, enviados
pelo Senhor, vêm para ajudar as criaturas a eles confiadas em sua jornada na
terra. Eles os protegem fisicamente contra os perigos, iluminam sua
inteligência com inspirações divinas e guiam seus passos rumo à vida eterna por
sua presença espiritual e, em casos raros (por vontade divina), materializam
seu espírito incorpóreo.
No
entanto, ao ajudar os homens na terra, os anjos fiéis têm a capacidade divina
de associar a ação à contemplação, nunca perdendo a visão beatífica de Deus!’
Fonte : *Artigo na íntegra
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