Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)
‘Bento XVI teve pelo
menos quatro experiências com seu anjo da guarda. Ele mesmo as
revelou. Duas dessas situações aconteceram quando ele era muito
jovem. O padre Fernando Cárdenas, sacerdote especializado em anjos,
explica isso em um vídeo que publicou em seu canal no YouTube em homenagem ao
falecido Papa.
A
primeira experiência ocorreu quando ele teve difteria, ainda na
infância. Disseram que ele não sobreviveria, mas Ratiznger finalmente se
recuperou e atribuiu sua cura ao seu anjo da guarda.
A
segunda foi quando ele caiu em um tanque e conseguiu sair, graças à ajuda dos
seus protetores celestiais.
Mais
tarde, no fim da Segunda Guerra Mundial, Hitler o enviou para uma unidade
antiaérea. Mas Ratzinger fugiu.
Ele
estava doente, com sepse. Naquele momento, o jovem Joseph conheceu alguns
soldados. Sua situação era grave e desertar do exército era uma traição à
pátria.
Mas,
devido ao seu delicado estado de saúde, deixaram-no ir e ele conseguiu voltar
para casa. Em suas memórias, Ratzinger diz que parecia que um anjo o
protegia.
Em
2009 já como Papa, foi de férias a Castel Gandolfo com a intenção de escrever a
sua obra ’Jesus de Nazaré’. Lá, ele caiu e precisou engessar o
braço. Bento XVI disse que seu anjo da guarda permitiu esta queda, para
que ele pudesse descansar.
O
que o Papa ensinou sobre os anjos
O
jornalista Vittorio Messori entrevistou Ratzinger quando ele era prefeito da
Congregação para a Doutrina da Fé e lhe perguntou sobre o mundo invisível. A
resposta veio com uma analogia : quando se olha nos olhos de uma pessoa, pode-se
vislumbrar o que está lá dentro, se essa pessoa está triste ou feliz. Você
não vê a tristeza, mas olhando nos olhos de uma pessoa, você pode vislumbrar
algo invisível.
Messori,
então, perguntou a Ratzinger se ele já tinha visto seu anjo da guarda. Ele
respondeu que não e que, em todo caso, não se deve parar no anjo, mas ter
comunicação com Deus.
Quanto
aos anjos, Ratzinger dizia que, com base na Sagrada Escritura e na Tradição,
sabe-se que são criaturas (não deuses), mas a sua natureza é estar na presença
de Deus. E o segundo aspecto é que eles são mensageiros de Deus. Podem
estar – e estão – perto dos homens porque estão na presença de Deus.
Certa
vez, Bento XV disse aos jovens para sentirem a presença dos anjos da guarda e
se deixarem guiar por eles. E para os casados, que buscassem
frequentemente a ajuda de seus anjos da guarda para crescer no testemunho
constante do amor autêntico.
Portanto,
juntemo-nos aos anjos para entrarmos em comunicação com Deus.’
Fonte : *Artigo na íntegra
https://pt.aleteia.org/2023/01/11/4-situacoes-em-que-o-anjo-da-guarda-ajudou-bento-xvi/
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