quinta-feira, 18 de maio de 2017

Um clássico para rezar depois de comungar

Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)

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‘Como católicos, temos a bênção de compartilhar uma herança de oração rica e vibrante, acumulada literalmente ao longo de milênios. Com o tempo, muitas destas orações que em algum momento foram pilares da nossa fé, acabaram sendo tristemente descuidadas ou simplesmente não ensinadas – por conseguinte, não rezadas – tão frequentemente quanto antes.

Uma dessas orações tem sua origem no século XIV : ‘Alma de Cristo’. Esta oração recorda a Paixão de Jesus e é frequentemente pronunciada pelas pessoas após receberem a Sagrada Comunhão.

Houve épocas em que ela era tão conhecida, que autores como Santo Inácio de Loyola nem sequer se preocuparam em reproduzi-la, supondo que todos a sabiam de memória.


Origem da oração

O autor de ‘Alma de Cristo’ é desconhecido, mas muitos a atribuem ao Papa João XXII. Popularmente, assumiu-se que ela havia sido escrita por Santo Inácio de Loyola, dado que aparece em seu famoso livro ‘Exercícios Espirituais’.

De qualquer maneira, as primeiras versões impressas da oração podem ser encontradas em livros publicados mais de 100 anos antes do nascimento de Santo Inácio.

Uma redação similar pode ser encontrada em uma inscrição na entrada do ‘Alcázar de Sevilla’, um palácio real da Espanha, datada entre 1350-1369.


Alma de Cristo

É fácil entender por que Santo Inácio amava a ‘Alma de Cristo’. Esta oração tem imagens vivas que permitem a quem ora meditar na Paixão de Jesus e sua relação com o Senhor, enquanto referir-se ao Corpo de Sangue de Cristo a converte em uma oração ideal para depois de receber a Comunhão.

O nome ‘Anima Christi’, como é conhecida em muitos lugares, é em latim a primeira frase da oração ‘Alma de Cristo’.

Renove sua fé e sua intimidade com Deus :

Alma de Cristo, santificai-me.
Corpo de Cristo, salvai-me.
Sangue de Cristo, inebriai-me.
Água do lado de Cristo, lavai-me.
Paixão de Cristo, confortai-me.
Ó bom Jesus, ouvi-me.
Dentro das vossas chagas, escondei-me.
Não permitais que de Vós me separe.
Do espírito maligno, defendei-me.
Na hora da minha morte, chamai-me.
E mandai-me ir para Vós,
para que vos louve com os vossos santos,
por todos os séculos.
Amém.’

           
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