Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)
*Artigo de Talita Rodrigues
‘Vejo e percebo muitas pessoas vítimas da
depressão. Pode-se dizer que a depressão tem sido o mau do século XXI e que é
caracterizada como uma doença psiquiátrica crônica, que produz uma alteração de
humor marcada pela tristeza profunda, pela desesperança e pela falta de
sentido.
A
depressão bate à porta de qualquer um, e comigo não foi diferente.
Após
o término doloroso de um noivado, me vi mais uma vítima da tão temida
depressão. Meus dias já não tinham mais cor, uma boa notícia não alterava meu
humor e o sentimento de desesperança e falta de prazer se tornaram recorrentes.
Meus dias se resumiam apenas em realizar as obrigações e sentir uma profunda
tristeza.
Eu
não sentia alegria, não sentia paz, não sentia amor e não sentia
esperança. Perdi minha fé, logo, perdi o sentido de viver.
Dentro
da psicologia analítica, trabalhamos com a ‘falta’, e, como
consequência, em como recuperar a nossa ‘alma’ perdida em
algum momento de nossa história.
‘Alma’,
como já escrevi em outros textos, significa tudo aquilo que nos torna
completos, felizes e esperançosos. É a própria alma que nos dá o sentido de
viver.
A
necessidade de buscar pela minha alma perdida foi justamente o que me
possibilitou saber sobre qual era o meu sentido de viver. O deserto –
referindo-me a um contexto católico – é o que faz com que nos aproximemos de
quem nós somos realmente. Foi no meu deserto, quando eu não conseguia sentir
absolutamente nada, que encontrei Deus e me dei conta que só o Seu amor e Sua
graça me bastavam. A partir de então, só então, fui feliz novamente.
Se
você também está passando por um deserto e enxerga o mundo em uma escala de
cinza, seja corajoso e busque por sua alma perdida. Com sua coragem, no meio do
caminho, tenho certeza de que (re)encontrará o seu sentido de viver.’
Fonte : *Artigo na íntegra
https://pt.aleteia.org/2019/07/01/a-depressao-e-o-reencontro-com-o-sentido-da-vida/
Nenhum comentário:
Postar um comentário