Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)
‘Prosseguimos para o
destino final, seja de nossa vida, da humanidade, ou da criação toda. O
verdadeiro destino é Cristo, proclamado como centro, alvo e Rei do universo.
Fim marcado pela esperança e confirma que a nossa vida tem sentido.
Antes de tudo, temos
que construir o presente, o mundo do trabalho, da cultura, da ciência, das
artes, da política, dos meios de comunicação, da economia, da família, da
educação, da vida profissional, fazendo com que tudo seja permeado pelos
valores do Reino de Deus. Em tudo está a tarefa dos leigos e leigas cristãos,
como agentes de transformação, fazendo das realidades temporais caminhos e
condições de vida saudável. Isto acontecendo podemos dizer, ‘pessoas da Igreja
no coração do mundo e pessoas do mundo no coração da Igreja’.
O reinado de Jesus
Cristo é ponto de unidade, de chegada para toda a humanidade. Ele é rei que
apascenta, guia, cuida e zela das ovelhas. O seu verdadeiro trabalho é
constituído de tirar o povo do domínio das trevas e conduzi-lo para as
realidades da luz.
Com frequência
corremos o perigo do desvio do verdadeiro caminho, abandonando a via traçada
por Cristo e chegar a um fim de destruição, perdendo a chance de uma eternidade
feliz. Não podemos excluir os valores e as atitudes do Reino da vida.
Celebramos a Liturgia
de Cristo Rei, detectando uma realidade de Cristo muito contraditória. De um
lado, deveríamos ver as pompas de um rei; de outro, o fato da cruz, onde estava
escrito : ‘Este é o Rei dos Judeus’. Rei crucificado.
Jesus foi Rei que não
usou as forças do poder. Agiu como ovelha nas mãos dos carrascos, sem atitude
de vingança, de punição e de revanche sobre os maus. O objetivo era a plenitude
da vida conquistada no Mistério Pascal da Cruz.’
Fonte : *Artigo na íntegra
https://comshalom.org/solenidade-de-cristo-rei-e-o-final-do-ano-liturgico/
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