*Artigo de Elisangela Cavalheiro,
jornalista
‘No Catecismo da Igreja, nos documentos e na Palavra de Deus, o convite a uma vida de perfeição da caridade e a plenitude da vida cristã é indicado como vocação universal de todos os batizados.
Nesse caminho, não estamos sozinhos. Ao longo da história, muitos foram os homens e mulheres que trilharam o caminho da perfeição, da renúncia e do combate espiritual para viver uma vida em plena comunhão com Deus.
Papa Francisco lembra que os santos são ‘amigos de Deus’ e nos mostram que buscar uma vida de santidade ‘não decepciona’.
De modo mais simples, Francisco ainda lembra que é na vida cotidiana que somos chamados a viver segundo o Espírito. ‘Ali onde você trabalha você pode se tornar santo’. Mas também na família, onde partilhamos de modo mais íntimo a nossa vida, é que devemos buscar viver a santidade. Não é fácil, mas é possível!
Veja o exemplo dos pais santos, Emília e Basílio, que viveram no século quatro depois de Cristo.
Emília, filha de um mártir, teve nove filhos e destes, quatro se tornaram santos : São Basílio Magno, Santa Macrina, São Gregório de Nissa e São Pedro Sebaste.
A santidade dessa família se apresenta entre os ritos da Igreja do Oriente e do Ocidente.
Dos quatro filhos do casal, destaca-se São Basílio Magno, que é doutor da Igreja.
São Basílio Magno também conviveu com outro santo, São Gregório Nazianzeno. Reúne em sua pessoa um grande homem da Igreja e teólogo, fundador do monacato oriental e perfeito humanista.
Santa Macrina, a jovem. Recebeu esse nome porque o herdou de sua avó. Era a filha mais velha e, junto da mãe, formaram um convento onde viveram uma vida modesta, de oração e ajudando os pobres. Ela teve importante papel da educação dos irmãos, o que é descrito por eles em seus escritos.
São Gregório de Nissa pode ser comparado a Tomás de Aquino por enfrentar os problemas em sintonia com a fé e a razão.
São Pedro de Sebaste era o mais jovem dos irmãos e foi muito instruído pela sua irmã. Morou junto com o irmão Basílio, no mosteiro masculino fundado por sua mãe e ali viveu dividido entre os estudos, na ajuda aos necessitados e na oração.
Além dessa família, a Igreja conta ainda com o exemplo de muitos irmãos santos e casais santos.
Um bom exemplo, e mais recente, é o do casal Luís Martin e Maria Zélia Guérin, pais de Santa Teresinha do Menino Jesus, que viveram o serviço cristão na família, construindo dia após dia um ambiente cheio de fé e amor; e, neste clima, germinaram as vocações de três das filhas, entre elas, Santa Teresinha.
Os santos são nossos amigos e estão à porta, mostrando a beleza e a felicidade de encontrar em Cristo nossa missão, que nos faz viver em plenitude e nos humaniza por inteiro.’
Fonte :
* Artigo na íntegra https://pt.aleteia.org/2019/09/06/santidade-em-familia-historias-de-pais-e-irmaos-santos/
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