A Irmã Angela Cecília Traldi lidera
a missão das Agostinianas Missionárias
em Mapinhane, província de Inhambane, Moçambique
a missão das Agostinianas Missionárias
em Mapinhane, província de Inhambane, Moçambique
*Artigo de Bernardino Frutuoso,
Jornalista
‘Outubro é o mês missionário. Ser
missionário é a vocação fundamental de todos os cristãos, chamados a dar
testemunho e a anunciar a boa notícia do Evangelho a todos os povos.
Recorda-nos o Papa Francisco na exortação apostólica A Alegria do Evangelho : «Eu sou uma missão nesta terra, e para isso
estou neste mundo» (273). Por isso, os discípulos missionários partilhamos,
sempre e em todos os lugares, o caminho de vida plena que Jesus nos comunica :
«Ser discípulo significa ter a disposição
permanente de levar aos outros o amor de Jesus; e isto sucede espontaneamente
em qualquer lugar: na rua, na praça, no trabalho, num caminho» (A Alegria do Evangelho, 127).
Com
o «sonho missionário de chegar a todos»,
o Papa Francisco tem incentivado os católicos a ir às periferias, a ir até
junto dos pobres. Nessa perspectiva, por ocasião do centenário da carta
apostólica Maximum Illud, de 30 de Novembro de 1919, de Bento XV, o Santo Padre
declarou Outubro de 2019 Mês Missionário Extraordinário. Os bispos portugueses
acolheram com alegria essa proposta do Santo Padre e apelam a um maior vigor
missionário em todas as dioceses, paróquias, comunidades e grupos eclesiais,
desde os adultos aos jovens e crianças. Para isso, querem que esse mês seja o
culminar de um Ano Missionário, que decorrerá de Outubro de 2018 a Outubro de
2019.
O
lema escolhido para o Ano Missionário é «Todos,
tudo e sempre em Missão».
Segundo
a nota pastoral dos bispos, são quatro as dimensões a fortalecer neste ano, com
diferentes iniciativas : o encontro pessoal com Jesus Cristo vivo na sua Igreja
(Eucaristia, Palavra de Deus, oração pessoal e comunitária); o testemunho (os
santos, os mártires da missão e os confessores da fé, que são expressão das
Igrejas espalhadas pelo mundo); a formação (bíblica, catequética, espiritual e
teológica sobre a missão); caridade missionária (ajuda material para o imenso
trabalho da evangelização e da formação cristã nas Igrejas mais necessitadas).
No
espírito de renovação missionária, os nossos bispos apelam a que ao longo deste
Ano Missionário «façamos todos – bispos,
padres, diáconos, consagrados e consagradas, adultos, jovens, adolescentes,
crianças – a experiência da missão. Sair. Irmos até uma outra paróquia, uma
outra diocese, um outro país em missão, para sentirmos que somos chamados por
vocação a sermos universais, ou seja, a termos responsabilidade não só sobre a
nossa comunidade, mas sobre o mundo inteiro».
Que
este Ano Missionário se torne, sublinham os bispos, «uma ocasião de graça, intensa e fecunda, de modo que desperte o
entusiasmo missionário. E que este jamais nos seja roubado!» Um tempo
vivido sob a proteção de Maria, nossa Mãe, e assim «sejamos no mundo sentinelas
da madrugada que sabem contemplar o verdadeiro rosto de Jesus Salvador, aquele
que brilhou na Páscoa, e descobrir novamente o rosto jovem e belo da Igreja,
que brilha quando é missionária, acolhedora, livre, fiel, pobre de meios e rica
no amor» (Francisco, homilia da missa de
13 de Maio de 2017 em Fátima).’
Fonte
:
* Artigo na íntegra http://www.alem-mar.org/cgi-bin/quickregister/scripts/redirect.cgi?redirect=EVFAVAAlZkJvryLPQd
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