Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)
‘Os seres vivos tendem a se
aproximar. As pessoas possuem um magnetismo que, por um lado, pode energizar
ou, por outro, também pode sugar. Essa troca de energia é comunicação e a
buscamos porque restabelece o nosso equilíbrio e nos tira da solidão. Dessa
forma, a aproximação nos faz bem porque a comunicação significa troca de
energia.
Algumas pessoas são assim : simplificam a vida,
descomplicam a existência e a tornam mais leve. Uma situação desesperadora é
amenizada, uma verdadeira tempestade se transforma em bonança; os piores
momentos se tornam possíveis de ser enfrentados. Se é assim na vida a ponto de
se transformar em vida nova, o mesmo também acontece na vida espiritual e, em
especial, na nossa prática da oração e na devoção a Maria.
Essa energia, que se chama virtude, de nossa parte
é adquirida pela oração e pela contemplação. Assim como acontece com a bateria
de um aparelho, que se energiza pela conexão à fonte, também nós nos ‘energizamos’
pela graça, com a oração. Em nossa relação com Deus e com a Virgem Maria,
quanto mais nos aproximamos em oração, no nosso dia a dia, mais adquirimos as
virtudes que lhe são próprias ou que nós estamos dispostos a acolher. Que
virtudes seriam essas? As mais próximas e simples são fé, esperança, caridade e
obediência.
Pela fé, Maria acreditou no projeto de Deus a seu
respeito, não teve por que duvidar; pela esperança, Maria acreditou firmemente
que Deus seria fiel ao cumprimento de sua promessa; enfim, pela caridade, Maria
viveu intensamente a sua vocação à maternidade e à vida, dando a Jesus o que
podia haver de melhor : sua doação e seu carinho. Pela obediência, Maria se
aproxima de nós e nos ensina à confiança total nos desígnios de Deus.
Para alcançar a maturidade na fé, o caminho é
intensificar a vida espiritual, buscando em Maria o modelo para alcançar a
união perfeita com o Pai.’
Fonte : *Artigo na íntegra
https://revistaavemaria.com.br/conexao-humana-e-conexao-divina.html
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