Há
pouco tempo, ao recepcionar os novos embaixadores provenientes de diversos
países, para a apresentação de suas credenciais junto à Santa Sé, o Papa fez
uma belíssima apreciação :
ü Às
vezes, parece que a família e a escola deixaram de ser paradigmas para a criança
e o adolescente
ü No meio
universitário
o
a autoridade dos professores é explicitamente ‘colocada em discussão’,
o
para grande parte do corpo docente, é nítida a
carência de uma sólida formação humanista e
o
a inabilidade para elaborar ‘projetos capazes de uma teologia que
transcenda e toque os jovens em sua interioridade’ chega a ser
constrangedora.
Obviamente,
a juventude prefere obter rápida projeção pessoal, profissional e social, com
acentuado desprezo pela formação, competência e experiência, seguindo por atalhos
que levam a resultados fáceis com o mínimo esforço.
‘O
direito a uma educação e aos justos valores jamais deveria ser esquecido ou
negado. E o direito a educar para esses valores jamais deve ser interrompido ou
enfraquecido por qualquer interesse político nacional ou supranacional. Com a educação para a retidão de
coração e de pensamento, os jovens precisam hoje mais do que nunca ser educados
para o sentido do compromisso e da perseverança nas dificuldades. Eles devem
saber que qualquer ato que diz respeito à pessoa humana deve ser responsável e
coerente com o seu desejo de infinito, e que esse ato acompanha o seu
crescimento para a formação de uma humanidade sempre mais fraterna e livre de
tentações individualistas e materialistas’, reiterou Bento XVI.
E
prosseguiu, lembrando que faltam exemplos por parte dos adultos. Nesse ínterim,
encaminhou seu olhar para quem desempenha, de alguma forma, funções de
responsabilidade, começando pelos chefes de Estado e de governo.
Em
síntese, o purpurado advertiu que ‘é
preciso dar aos jovens não somente educação, mas também uma alma’.
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