terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Bento XVI : o jovem, a educação e a alma



Há pouco tempo, ao recepcionar os novos embaixadores provenientes de diversos países, para a apresentação de suas credenciais junto à Santa Sé, o Papa fez uma belíssima apreciação :

ü  Às vezes, parece que a família e a escola deixaram de ser paradigmas para a criança e o adolescente

ü  No meio universitário
o   a autoridade dos professores é explicitamente ‘colocada em discussão’,
o   para grande parte do corpo docente, é nítida a carência de uma sólida formação humanista e
o   a inabilidade para elaborar ‘projetos capazes de uma teologia que transcenda e toque os jovens em sua interioridade’ chega a ser constrangedora. 

Obviamente, a juventude prefere obter rápida projeção pessoal, profissional e social, com acentuado desprezo pela formação, competência e experiência, seguindo por atalhos que levam a resultados fáceis com o mínimo esforço.

‘O direito a uma educação e aos justos valores jamais deveria ser esquecido ou negado. E o direito a educar para esses valores jamais deve ser interrompido ou enfraquecido por qualquer interesse político nacional ou supranacional. Com a educação para a retidão de coração e de pensamento, os jovens precisam hoje mais do que nunca ser educados para o sentido do compromisso e da perseverança nas dificuldades. Eles devem saber que qualquer ato que diz respeito à pessoa humana deve ser responsável e coerente com o seu desejo de infinito, e que esse ato acompanha o seu crescimento para a formação de uma humanidade sempre mais fraterna e livre de tentações individualistas e materialistas’, reiterou Bento XVI. 

E prosseguiu, lembrando que faltam exemplos por parte dos adultos. Nesse ínterim, encaminhou seu olhar para quem desempenha, de alguma forma, funções de responsabilidade, começando pelos chefes de Estado e de governo.   

Em síntese, o purpurado advertiu que é preciso dar aos jovens não somente educação, mas também uma alma.  




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