Os bispos presidentes
das Caritas africanas estão indignados ao testemunhar como a guerra
desencadeada há alguns meses no leste da República Democrática do Congo está se
ampliando e predispondo a um novo drama humano. Eles também denunciam a
exploração ilegal de recursos naturais como a principal causa deste conflito.
O encontro, ocorrido
em Kinshasa entre 20 e 22 de
novembro de 2012, teve como foco o debate sobre a missão e a identidade da
Caritas à luz da encíclica de Bento XVI Deus
caristas est.
A investida no Kivu Norte e a conquista da capital Goma, feita pelo grupo guerrilheiro M23, impôs a mais profunda miséria e perplexidade a milhares de homens, mulheres e crianças, vítimas da violência sem controle. A grande maioria não tem onde morar, passam fome, estão à mercê de estupros e do recrutamento forçado de crianças.
Os bispos clamam por misericórdia e pedem à ONU, União Africana, União Européia, ao governo da República Democrática do Congo, aos demais países envolvidos nesta luta sanguinária e às multinacionais do setor de mineração, que trabalhem por um desenlace justo. É necessário acabar definitivamente com o sofrimento descabido da população civil.
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