No ocidente, a morte é um tema sagrado,
inviolável. Um ponto a se evitar.
Curiosamente, os países que alcançaram um elevado
grau de civilização e cultura, vivem
mais afastados da naturalidade da vida e mais próximos do fugaz. A concepção do
fim, da desagregação e da decomposição, que ocorrerá em algum momento
indeterminado, ocasiona um pânico profundo. Afinal, a morte é um medo primitivo.
Ao recordar aqueles que já se foram,
restabelecemos a ligação que tínhamos com eles. A ausência externa transmuta-se
em figura interior, iluminando nossa alma : o falecido nos recorda quem somos e
de onde viemos.
Orar pelos nossos mortos, diante do Altíssimo,
é uma maneira de confortar e acalentar aqueles que tanto amamos e já partiram.
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