Ó
Espírito, que em socorro de mim vem sempre...
Eu,
que cego, carrego os sinais dos meus tropeços,
apesar
de toda luz que me expiras.
Ó
Espírito, que adejas em cumes e vales,
segregas
minhas lágrimas e lavas o meu peito
que
afoito, sofre e se perde na penumbra.
Ó
Espírito, que me amas e a todos,
os
que vêem e os que não vêem!
Traduzes
os meus passos em reta estrada,
para
não ser mais negro asfalto,
mas
lavrada terra, onde semeio e colherei toda flor.
Ó
Espírito compassivo e zeloso de mim.
Vem,
e não desistas de nós desgarrados.
Recolha-nos
e entoe com seu sopro
uma
canção do bem,
que
no refrão revele que é só no AMOR
que
se vive de verdade , o SUMO BEM.
Marivan/01.11.12
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