quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Os Agentes da Nova Evangelização

Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)




           Virada de ano é sempre um bom momento para reflexões.
          Iniciaremos por esta matéria, divulgada no periódico ZENIT do dia 23 de dezembro passado.


          Cidade do Vaticano – Em sua quarta pregação do Advento, diante do Papa Bento XVI, o Pe. Raniero Cantalamessa, Pregador da Casa Pontifícia, explicou como reacender a fé nos corações dos homens e indicou os leigos como protagonistas da Nova Evangelização :

          'Diante do mundo ocidental secularizado, em alguns aspectos pós-cristão, e ecoando as palavras que o Santo Padre falou sobre a fé encontrada na África, mais vibrante e intensa do que aquela encontrada no Ocidente de agora, Pe. Cantalamessa indicou o surgimento de uma nova categoria de anunciantes: os leigos.

          Não se trata - ele explicou - da substituição de uma categoria por outra, mas de um novo componente do Povo de Deus que, vem somar aos outros, permanecendo sempre os Bispos, liderados pelo Papa, os guias competentes e responsáveis últimos pela tarefa missionária da Igreja.

          De acordo com o Pregador da Casa Pontifícia, a tarefa principal é ajudar a humanidade a estabelecer um relacionamento com Jesus. O Evangelho de Lucas relata que foram 72 os primeiros apóstolos que Jesus enviou em missão.

          E São Leão Magno, comentando, escreve que Jesus enviou os 72 , dois a dois, porque em menos de dois não pode haver amor; e, é a partir do amor que os homens podem reconhecer que somos seus discípulos.

          Isso vale para todos - disse Cantalamessa - mas de maneira especial para os pais, por isto, são determinantes as famílias missionárias.

          A parábola da ovelha perdida – acrescentou, se apresenta atualmente invertida: 99 ovelhas estão longe e uma manteve-se à oliveira. O perigo é passarmos o tempo todo a cuidar daquela única que permaneceu, e não ter tempo, até mesmo pela escassez do clero, de ir à busca das perdidas. Isso revela a contribuição providencial dos leigos.

         E, ainda assim, Jesus queria que seus apóstolos fossem pastores de ovelhas e pescadores de homens. Para nós, o clero, é mais fácil ser pastores que pescadores, isto é, nutrir com a palavra e os sacramentos aqueles que vêm à igreja, do que andar em busca dos distantes, nos mais diferentes ambientes da vida.

          Sobre as razões da eficácia dos leigos e dos movimentos eclesiais, o Pregador da Casa Pontifícia, citou um famoso canto espiritual dos negros, intitulado There is a balm in Gilead, que diz: 
 
           Se não sabe pregar como Pedro,
           Se não pode orar como Paulo,
           Basta citar o amor de Jesus
           E dizer que Ele morreu por todos nós!
           É reconfortante, aos irmãos leigos, lembrar que ao redor do berço de Jesus, além de Maria e José, estavam seus representantes, os pastores e os reis magos.

           E concluiu : “Tudo começou com aquele Menino na manjedoura e Cristo nasce para mim quando eu o reconheço e acredito no mistério. (...) Vem, Senhor, e salva-nos!” '
         

          Abordaremos, em breve, textos que nos remeterão a uma mescla de antigas e novas reflexões, sob diversos prismas, para aguçar nossa fé católica apostólica romana e levarmos adiante a Palavra e os Ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Aguardem!

Fonte :
http://www.zenit.org/index.php?l=portuguese

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