Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)
I- Formação
inicial e noviciado
‘Cada
Congregação faz seu próprio programa de formação para o período inicial. A
formação é sobre a oração, o estudo, o trabalho, a vida comunitária : pode
haver seminários, ou sessões para melhor compreender a natureza humana.
Entre a entrada
na comunidade e a primeira profissão passam, em geral, quatro anos para as
mulheres (um ano de aspirantado, um ano de postulantado, dois anos de
noviciado) e dois ou três anos e meio para os homens.
Certas
Congregações têm suas aulas sobre espiritualidade, catequese e teologia na
formação inicial; outras enviam os candidatos/as para o Instituto de teologia
de uma outra Congregação religiosa ou diocesana. Durante esta formação
insiste-se na vida de oração, na educação, na experiência da vida religiosa.
- Cursos :
Bíblia, teologia dogmática, liturgia, espiritualidade, psicologia, doutrina
social da Igreja, regra de São Bento, constituições, estatutos, usos e costumes
da Congregação, psicologia, ecologia, inglês, latim, música litúrgica, órgão.
- Seminários
sobre compreender-se a si mesmo, (auto conhecimento), as relações, a
comunicação.
-
Acompanhamento espiritual regular e ajuda psicológica, se necessária.
- Experiência temporária de apostolado.
II- Juvenato
1- Duração
. Mulheres : 5
a 6 anos
. Homens : 3 a
7 anos
2- Conteúdo da
formação
Para as
mulheres :
– orientação
espiritual com a Mestra das professas temporárias : reuniões e retiros
regulares;
– ‘Segundo
noviciado’ de um ano antes dos votos perpétuos : trabalho e estudos; retiro
inaciano de 30 dias;
– reuniões
regulares de jovens professas no seio de cada Congregação;
– formações
diversas sobre as missões de apostolado;
– trabalho no
seio da Congregação e / ou missões apostólicas para a Igreja;
– experiência
da missão e estudo de inglês para as futuras missionárias;
– encontros
regionais mensais para as professas temporárias.
Para os homens :
– estudos de
filosofia e de teologia em vista do sacerdócio. Os monges que não são
destinados a ser padres estudam também a teologia e outras matérias necessárias
para a missão apostólica;
– participação
em seminários de psicologia espiritual para a compreensão de si mesmo
(autoconhecimento);
–
aconselhamento individual ou em grupo;
–
participação em missões e obras apostólicas.
Para os homens :
– estudos de
filosofia e de teologia em vista do sacerdócio. Os monges que não são
destinados a ser padres estudam também a teologia e outras matérias necessárias
para a missão apostólica;
– participação
em seminários de psicologia espiritual para a compreensão de si mesmo
(autoconhecimento);
– aconselhamento
individual ou em grupo;
–
participação em missões e obras apostólicas.
3- Programas de
formação intercongregacionais
Reuniões anuais
para jovens professos das ordens beneditinas coreanas.
Conferências
internacionais para os jovens professos de cada congregação.
III- Formação
contínua
1- Programas de
formação contínua organizados independentemente por cada Congregação
Para as
mulheres :
– participação
em programas de formação contínua propostos cada ano e também sobre a doutrina
da Igreja, a renovação da vida religiosa, o conhecimento da natureza humana;
– participação
em programas de formação contínua organizados pelas Congregações;
– retiro de 30
dias por ocasião de 10, 25 e 40 anos de profissão religiosa;
– participação
no programa de formação para uma renovação, seis a doze meses antes, ou depois
do jubileu de prata (25 anos);
– seminários de
formação para as irmãs (mais velhas);
– peregrinação
ao estrangeiro.
Para os homens :
– participação
nas formações e seminários previstos no seio da Congregação;
– peregrinação
ao estrangeiro.
2- Participação
em cursos
Estes cursos
sobre o crescimento pessoal, o meio-dia da vida, a responsabilidade pelos
movimentos são propostos pelo Instituto de Teologia e o Instituto de Formação e
organizados pela associação dos superiores maiores.
IV- Seminários
e Encontros para Responsáveis de Formação
1- Preparação
destinada aos formadores que assumem a formação inicial ou contínua.
Depois da
profissão perpétua, cursos sobre teologia, Escritura, Monaquismo, Regra de São
Bento, Psicologia espiritual etc.
Cursos de
formação de formadores na Coreia ou no estrangeiro.
Formação para o
acompanhamento espiritual : a associação dos superiores maiores anima um
estágio de um ano.
2- Formação
contínua dos responsáveis de formação
Os formadores
reúnem-se cada ano : fazem o programa das reuniões e organizam as sessões sobre
os assuntos escolhidos.
As reuniões de
formadores são muito ativas na associação (formação inicial, formação contínua,
vida religiosa e idade avançada…)
Participação em encontros internacionais de formadores organizadas pela Confederação Beneditina.
V- Formação dos
Superiores
A Associação
dos Superiores Maiores organiza Conferências e reuniões para os superiores e
superioras beneditinos.
Os superiores
das congregações reúnem-se também para ouvir conferências, ou falar sobre um
assunto determinado.
Os superiores
das pequenas comunidades beneditinas reúnem-se cada ano para sua própria
formação e para falarem de seu cargo e de sua responsabilidade.
Há também
reuniões para os celeireiros (as).
Informações
suplementares sobre formação dos beneditinos coreanos
As Ordens
beneditinas presentes na Coreia pertencem às Congregações dos Beneditinos de St
Otilien ou de Tutzing (Alemanha), irmãs Olivetanas (Suíça), irmãos Olivetanos
(Itália). Estas Congregações – com exceção da dos irmãos Olivetanos que se
instalaram na Coreia do Sul nos anos 1980 – todas começaram na China ou na
Coreia do Norte, país agora sob regime comunista. As comunidades que viveram
expatriações, exílios e prisões por parte dos governos comunistas, foram para a
Coreia do Sul.
Os beneditinos
coreanos cresceram e encontraram estabilidade; podem dar testemunho da
espiritualidade beneditina na Igreja católica coreana e servem a Igreja em
diversos ministérios apostólicos.
As Beneditinas
de Tutzing e as Olivetanas não são de clausura e assumem ministérios
apostólicos; formam um grande grupo, com centenas de membros. O que distingue a
vida das irmãs beneditinas coreanas é que têm ministérios apostólicos e vivem
em pequenas comunidades.
Mesmo se o
número de vocações diminuiu muito na Coreia, nos últimos 20 anos, ainda é muito
grande em relação a outros países, e é provável que isto se deva ao esforço
pela formação inicial e aos estudos. A Coreia era um país de missão; a
catequese, a teologia, a Escritura, a Espiritualidade foram consideradas
primordiais para a formação inicial e o aprofundamento do espírito cristão;
tudo isto influenciou favoravelmente a aprendizagem e a compreensão dos
princípios fundamentais da vida consagrada.’
Fonte : *Artigo na íntegra
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