Por Eliana Maria
(Ir. Gabriela, Obl. OSB)
*Artigo do Padre Flávio José Lima da Silva
‘As virtudes são hábitos bons que geram condutas saudáveis das pessoas.
Os vícios são ações ruins que prejudicam as pessoas, gerando assim situações
desagradáveis. Se somos feitos à imagem e à semelhança do Criador, não
deveríamos ser pessoas virtuosas? E os vícios, por que eles estão sempre no
nosso horizonte?
De fato, somos filhos e filhas de Deus e, sendo sua imagem e semelhança,
deveríamos ser pessoas virtuosas, buscando fazer a vontade dele no cotidiano de
nossas vidas. Isso seria o ideal, no entanto, sabemos que existem pessoas que
não conseguem viver vidas totalmente virtuosas por diversos motivos e acabam se
deixando levar pelos vícios, pois eles parecem que s são mais atraentes e
convidativos à uma vida sem compromisso.
Diante disso, destacamos o que falamos, aquilo que verbalmente
expressamos, ou seja, o que a língua é capaz de fazer em nossas vidas. Ela pode
ser usada para o bem ou para o mal, ou seja, o que falamos poder um ato
virtuoso, fazendo o bem, ou uma ação viciosa, fazendo o mal.
Para uma vivência cristã sadia, devemos abrir mão dos vícios, sobretudo
da má língua que impede relacionamentos saudáveis causando rancor, ódio e
divisão entre as pessoas.
A má língua é um vício capaz de destruir famílias, comunidades,
pastorais e movimentos. Esse vício precisa ser excluído do convívio social,
pois tem potencial de nos afastar da graça de Deus, portanto, é preciso ter uma
atenção redobrada para que a má língua não se torne a principal atividade no
nosso cotidiano. Para tanto, vivemos no processo de conversão, isso é um fato,
a cada dia buscamos ser um pouquinho melhores. Nesse itinerário, precisamos
urgentemente da conversão da língua. É urgente tomar essa decisão, pois a má
língua é muito destrutiva e se não houver conversão será difícil a caminhada.
Precisamos concentrar nossas vidas nas virtudes, naquilo que faz bem e
que nos santifica. Vivendo a vida nesse itinerário dificilmente os vícios vão
ganhar espaço, mas é preciso pautar as ações nas coisas boas, sadias, naquilo
que faz bem ao individual e ao coletivo.
Por fim, a conversão da língua é possível, só depende de cada um.
Sejamos, portanto, pessoas determinadas, busquemos falar bem de todos, esse é o
melhor remédio para nos libertarmos do vício da má língua. Somos capazes de
vencê-lo, mas é preciso ter consciência de que é bom e saudável para todos
falar aquilo que é bom e faz bem.
Tenhamos coragem e força de vontade e a conversão acontecerá.’
Fonte : *Artigo na íntegra
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