sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Todos, tudo e sempre Missão

Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)

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A Irmã Angela Cecília Traldi lidera 
a missão das Agostinianas Missionárias 
em Mapinhane, província de Inhambane, Moçambique

*Artigo de Bernardino Frutuoso,
Jornalista

Outubro é o mês missionário. Ser missionário é a vocação fundamental de todos os cristãos, chamados a dar testemunho e a anunciar a boa notícia do Evangelho a todos os povos. Recorda-nos o Papa Francisco na exortação apostólica A Alegria do Evangelho : «Eu sou uma missão nesta terra, e para isso estou neste mundo» (273). Por isso, os discípulos missionários partilhamos, sempre e em todos os lugares, o caminho de vida plena que Jesus nos comunica : «Ser discípulo significa ter a disposição permanente de levar aos outros o amor de Jesus; e isto sucede espontaneamente em qualquer lugar: na rua, na praça, no trabalho, num caminho» (A Alegria do Evangelho, 127).

Com o «sonho missionário de chegar a todos», o Papa Francisco tem incentivado os católicos a ir às periferias, a ir até junto dos pobres. Nessa perspectiva, por ocasião do centenário da carta apostólica Maximum Illud, de 30 de Novembro de 1919, de Bento XV, o Santo Padre declarou Outubro de 2019 Mês Missionário Extraordinário. Os bispos portugueses acolheram com alegria essa proposta do Santo Padre e apelam a um maior vigor missionário em todas as dioceses, paróquias, comunidades e grupos eclesiais, desde os adultos aos jovens e crianças. Para isso, querem que esse mês seja o culminar de um Ano Missionário, que decorrerá de Outubro de 2018 a Outubro de 2019.

O lema escolhido para o Ano Missionário é «Todos, tudo e sempre em Missão».

Segundo a nota pastoral dos bispos, são quatro as dimensões a fortalecer neste ano, com diferentes iniciativas : o encontro pessoal com Jesus Cristo vivo na sua Igreja (Eucaristia, Palavra de Deus, oração pessoal e comunitária); o testemunho (os santos, os mártires da missão e os confessores da fé, que são expressão das Igrejas espalhadas pelo mundo); a formação (bíblica, catequética, espiritual e teológica sobre a missão); caridade missionária (ajuda material para o imenso trabalho da evangelização e da formação cristã nas Igrejas mais necessitadas).

No espírito de renovação missionária, os nossos bispos apelam a que ao longo deste Ano Missionário «façamos todos – bispos, padres, diáconos, consagrados e consagradas, adultos, jovens, adolescentes, crianças – a experiência da missão. Sair. Irmos até uma outra paróquia, uma outra diocese, um outro país em missão, para sentirmos que somos chamados por vocação a sermos universais, ou seja, a termos responsabilidade não só sobre a nossa comunidade, mas sobre o mundo inteiro».

Que este Ano Missionário se torne, sublinham os bispos, «uma ocasião de graça, intensa e fecunda, de modo que desperte o entusiasmo missionário. E que este jamais nos seja roubado!» Um tempo vivido sob a proteção de Maria, nossa Mãe, e assim «sejamos no mundo sentinelas da madrugada que sabem contemplar o verdadeiro rosto de Jesus Salvador, aquele que brilhou na Páscoa, e descobrir novamente o rosto jovem e belo da Igreja, que brilha quando é missionária, acolhedora, livre, fiel, pobre de meios e rica no amor» (Francisco, homilia da missa de 13 de Maio de 2017 em Fátima).’


Fonte :
* Artigo na íntegra http://www.alem-mar.org/cgi-bin/quickregister/scripts/redirect.cgi?redirect=EVFAVAAlZkJvryLPQd

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