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segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Destruídas pelo Isis, igrejas são reconstruídas no Iraque

Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)

 Fiéis aguardam início da Missa na Igreja siríaco-católica de st. Thomas, cidade velha de Mosul.
Fiéis aguardam a Missa na Igreja siríaco-católica de St. Thomas,
cidade velha de Mosul. (Vatican Media)

*Artigo da Vatican News

‘No final de julho Raad Jalil Kajaji, chefe do escritório para a dotação de cristãos, yazidis, sabeus e mandeus, realizou uma inspeção em Mosul para preparar o plano de restauração de igrejas e mosteiros devastados durante o período em que a metrópole iraquiana foi ocupado por jihadistas do autoproclamado Estado Islâmico (Daesh).

As principais igrejas serão restauradas com a ajuda de organismos internacionais, como a Unesco e instituições estrangeiras, como o Departamento de Patrimônio e Civilização da Universidade da Pensilvânia.

O trabalho de restauração começará com a remoção de entulhos e a instalação de barreiras de proteção adequadas em torno dos locais sagrados, para impedir sobretudo que as igrejas danificadas ou em ruínas, sejam utilizadas como pontos de descarte de materiais.

 Parte externa da Igreja de St Thomas, em Mosul
Parte externa da Igreja de St Thomas, em Mosul

Durante a inspeção em Mosul, foi confirmada a atribuição dos vários projetos de restauração aos diversos organismos que se ofereceram em apoiar o desafiador trabalho de reconstrução. Mais especificamente, o Departamento da Universidade da Pensilvânia, em colaboração com o escritório de consultoria de engenharia da Universidade de Mosul, cuidará da restauração da Catedral sírio-ortodoxa de santo Efrém e do mosteiro caldeu de são Jorge, enquanto a Unesco apoiará a restauração de outros locais de culto, incluindo a igreja latina no centro de Mosul, historicamente aos cuidados dos Padres Dominicanos e conhecida como a ‘igreja de Nossa Senhora  Milagrosa’ ou também como a ‘igreja do relógio’, que foi seriamente danificada, mas não destruída,  como havia sido dito durante a ocupação jihadista.

Permanece incerto, no entanto, o número de cristãos que retornaram para Mosul, depois que a cidade foi tomada da milícia do Daesh.

Segundo várias testemunhas, apenas algumas dezenas de famílias cristãs retornaram a seus lares, naquela que por alguns anos tornou-se a capital iraquiana do autoproclamado Estado Islâmico.


Fonte :




terça-feira, 10 de julho de 2018

Igrejas Católica e Ortodoxa reconstroem igrejas, mosteiros e casas na Síria


Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)

 Plano conjunto de reconstrução havia sido anunciado em outubro de 2017


‘As Igrejas Católica e Ortodoxa Russa prosseguem com o plano de reconstrução de igrejas cristãs e mosteiros destruídos durante a guerra na Síria, confirmou no sábado à Ag. Tass o Metropolita Hilarion de Volokolamsk, presidente do Departamento de Relações Exteriores da Igreja Ortodoxa Russa.

A criação de um grupo de trabalho entre as duas Igrejas havia sido anunciado em outubro de 2017. A Ação não se limita à reconstrução de igrejas, mas também de moradias, ‘questão para a qual são necessário tanto os esforços do Estado como da Igreja’, disse o Metropolita na ocasião.

Nós assumimos a reconstrução, e algumas igrejas e mosteiros estão sendo reconstruídos agora. Em particular, o trabalho de restauração está chegando ao fim em Maaloula. É um dos principais locais sagrados da Igreja Ortodoxa de Antioquia, um convento construído no local onde a língua aramaica era falada até há pouco’, disse Hilarion. ‘As monjas foram forçadas a deixar o local, mas agora esperamos que elas possam regressar.’

O Metropolita admitiu que as condições continuam tensas na Síria.

Por outro lado, temos que começar com algo e já começamos sem esperar pelo momento em que as condições sejam as ideais. Talvez, este momento não chegará logo’, disse ele.

O conflito que martiriza a Síria teve início em março de 2011, com protestos que pediam a renuncia de Bashar Al-Assad, sendo duramente reprimidos. De revolta civil, o conflito assumiu proporções inimagináveis na época, envolvendo potências regionais e internacionais..

Antes do conflito, a população síria era de 20 milhões de habitantes. Segundo a Agência das Nações Unidas para os Refugiados, cerca de cinco milhões de sírios abandonaram o país devido ao conflito. Cerca de 500 mil vivem em campos de refugiados e 470 mil perderam a vida.’


Fonte :


sábado, 17 de junho de 2017

Monges surpreendem com ideia “refrescante” para arrecadar fundos e reconstruir mosteiro

Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)

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‘Os monges beneditinos de Núrsia, na Itália, pensaram em uma ideia interessante para arrecadar dinheiro para reconstruir o seu mosteiro destruído pelos dois terremotos que atingiram a cidade em agosto e outubro do ano passado.

A Basílica de São Bento, onde os monges viviam, foi construída entre os séculos XIV e XVI sobre uma estrutura anterior. Sua cripta é uma construção antiga do século I, onde, segundo a tradição, viveu o santo padroeiro da Europa.

Milagrosamente, a única habitação do mosteiro que permaneceu intacta foi a cervejaria onde produzem a famosa Birra Núrsia.

Depois dos terremotos, que provocaram a morte de centenas de pessoas, os monges foram obrigados a se mudar para barracas e cabanas em um inverno italiano muito frio.

Logo depois que se mudaram, começaram a trabalhar para reconstruir um novo mosteiro à prova de terremotos em San Benedetto em Monte.

Recentemente, os monges anunciaram uma notícia especial : a cerveja belga ‘Leffe’ aceitou fazer uma parceria com eles para preparar uma edição especial, cujos lucros serão revertidos diretamente para a reconstrução do novo mosteiro.

A cerveja Leffe, uma das preferidas da Bélgica e elaborada na tradição monástica, lançou uma cerveja de edição limitada especial com Birra Núrsia, nossa própria cerveja, como rótulo conjunto com Leffe Blonde’, anunciaram os monges em uma mensagem.

Embora as duas cervejas, Leffe e Birra Núrsia, permaneçam distintas, o nome Núrsia na garrafa de Leffe Blonde simboliza o compromisso compartilhado das duas cervejarias : reconstruir Núrsia e dar esperança à região atingida pela tragédia’, explicaram.

As 100 mil garrafas desta edição especial só estarão disponíveis para a sua distribuição na Itália e financiarão diretamente a nova capela de madeira ‘que não é apenas para os monges, mas está aberta para todas as pessoas que têm sede de Deus’.

A cerveja Leffe tem raízes monásticas. A abadia de Leffe realizou este trabalho durante séculos até a Revolução Francesa que provocou o abandono e a destruição da cervejaria.

Na década de 1950, determinado a não deixar morrer a tradição cervejeira, o abade Pe. Abbot Nys conheceu o mestre cervejeiro Albert Lootvoet e fizeram um acordo.

Pouco tempo depois, a cervejaria Leffe começou a funcionar novamente e agora está sob a propriedade da Anheuser-Busch InBev. Uma parte do dinheiro ainda é enviada para apoiar o mosteiro de Leffe.

Para os monges de Núrsia, a capela de madeira é a primeira fase de uma reconstrução total da abadia. Embora seja inaugurada oficialmente em setembro, já celebraram uma Missa de ação de graças na capela de Pentecostes, apesar do teto do templo ainda não estar pronto.

‘Deste modo, recordamos : Nisi Dominus aedificaverit domum en vanum laboraverunt qui aedificant eum’, disseram os monges, ou seja, ‘Se o Senhor não edifica a casa, em vão trabalham os que a edificam’.

Para os monges, esta experiência os recorda que ‘nos momentos de tragédia, quando tudo parece estar perdido, Deus nos chama a confiar que em algum lugar, de alguma maneira, pode nascer o bem’.’

           
Fonte :