Mostrando postagens com marcador dogma. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador dogma. Mostrar todas as postagens

domingo, 23 de abril de 2023

A existência do diabo é um dogma de fé?

 Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)

 
*Artigo de Francisco Vêneto,

jornalista

 

‘Será que um católico deve acreditar na existência do diabo por força de dogma de fé? Existe algum dogma da Igreja que declare a obrigatoriedade de acreditarmos que o demônio é um ser real?

Não, não existe, propriamente falando, nenhum dogma específico que faça esta declaração. Mas também não existe nenhum dogma de fé que tenha sido promulgado oficialmente pela Igreja para decretar que existe Deus.

Quem explica o motivo disso, com muita clareza e brevidade, é o pe. José Eduardo de Oliveira, que esclareceu este assunto mediante esta publicação em sua rede social :

A alegação de que a existência do demônio não foi declarada como dogma de fé não passa de uma desculpa tão improvisada quanto cínica. Há verdades de fé que são pressupostos de toda a doutrina da Igreja e que não necessitam ser declaradas dogmaticamente, justamente porque são os pressupostos lógicos de todos os dogmas. Por exemplo, a Igreja nunca fez uma declaração dogmática de que Deus existe, de que há alma, de que existe a Revelação Divina etc.

O próprio Evangelho é explícito ao declarar a existência do diabo, que é confirmada por Jesus em diversas passagens. Jesus se dirige a Satanás para repreendê-lo e fala dele como de ‘alguém’ que é real – e não meramente um símbolo. São especialmente conhecidas as passagens bíblicas sobre as tentações de Jesus no deserto (Mt 4, 1-11) e sobre os numerosos exorcismos que Ele realizou (Cafarnaum: Mc 1, 23-28; Gerasa: Mt 8, 28-34; a filha da cananeia: Mc 7, 25-29 – entre outros). Os escritos apostólicos e o Apocalipse recolhem esta vitória de Cristo, que se consumará no final dos tempos.’ 

Fonte : *Artigo na íntegra

https://pt.aleteia.org/2023/03/09/a-existencia-do-diabo-e-um-dogma-de-fe/

sexta-feira, 5 de agosto de 2022

A Assunção de Nossa Senhora

Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)

*Artigo da Irmã Maria Freire da Silva,

Diretora Geral Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria


‘O mês de agosto chega com muitas novidades para nós, Irmãs do Imaculado Coração de Maria. Tem em seus dias, nossos padroeiros : Afonso de Ligório (01), Santa Clara de Assis (11) e São Bernardo de Claraval (20).

Agosto está prenhe da presença dos Padres, mártires dos primeiros séculos da Igreja : Hipólito de Roma (13), São Lourenço (10), Santa Filomena (10), entre tantos outros. Destaca-se também a figura do grande pilar teológico da Igreja, Agostinho de Hipona (20). No entanto, percebe-se a presença de Maria Mãe de Deus, através de diversos títulos. É justamente com o título de Nossa Senhora da Assunção, que quero focar minha reflexão.

A definição dogmática da Assunção à Glória Celeste em corpo e alma, da parte de Pio XII, foi um evento eclesial marcado com pedra branca nas páginas da História (PAMI, 2001). Nos séculos VII e VIII através das homilias de São Modesto de Jerusalém (634) sobre a Dormição da Mãe de Deus como o primeiro discurso bizantino sobre a festa de 15 de agosto, dá-se o primeiro momento da teologia grega onde afirma a doutrina católica da Assunção. São João Damasceno é notável por suas três célebres homilias sobre a Dormição da Beata Virgem, comenta sobre a sepultura de Maria como algo normal aos humanos, porém que não conhece a corrupção, dando a entender a transfiguração do corpo, como participação na Ressurreição do Filho, tornando-se morada mais nobre e divina, pelos séculos dos séculos (ibidem). A chegada do Concílio Vaticano II assiste a um grande crescimento mariológico, a partir do movimento bíblico-litúrgico-patrístico-ecumênico e da teologia kerigmática. Pode-se dizer que a proclamação da Assunção em 1950 representa o cume da mariologia pré-conciliar com o triunfo do movimento assuncionista no contexto da II Guerra mundial.

Opiniões se dividem entre a contingência substancialmente histórica, unida à uma exigência de natureza psicológica, que almejava distanciar-se dos horrores do corpo destruído, desumanizado pela guerra, para olhar um modelo de humanidade realizada e gloriosa, como a Beata virgem Maria. É a valorização do corpo como espaço de salvação, habitação da Trindade Santa. Nos dois últimos dogmas marianos nos deparamos com um novo modelo do desenvolvimento da história dos dogmas : a Imaculada Conceição e Assunção fundamentados na argumentação da Tradição. Em um contexto de indagações histórico e teológica se insere a Constituição Apostólica Munificentissimus Deus de Pio XII em 01 de novembro de 1950. Não são dogmas proclamados em Concílios para defender a fé de heresias(controvérsias).

O papa apresentava a Assunção de Maria como dom e sentido de reconciliação e de esperança. A Assunção da Virgem encontra razão de ser na entrega incondicional de Maria à pessoa e a missão redentora de Jesus, o Filho de Deus encarnado. Portanto, evidencia-se a questão seja personalógica do privilégio da singular pessoa de Maria, seja cristocêntrica e soteriológica, único Cristo redentor e glorificado. Trata-se de uma transfiguração sobrenatural e pascal do corpo humano. A Assunção oferece em Maria uma imagem antropológico-teológica exemplar na plenitude da integralidade da pessoa, da corporeidade feminina, ícone escatológico da Igreja e da comunidade discipular do Ressuscitado. Maria é a mulher do início (kairós de Deus) e da promessa divina. Maria assunta indica de modo antecipado o destino da humanidade. Maria é ícone do Deus trinitário e da nova humanidade.  

A Assunção conclui a maternidade divina de Maria, o abraço do Espírito Santo que a cobriu com sua sombra (Lc 1,35). Essa realidade nos convida à contemplação do mistério trinitário de Deus presente em Maria, provocando uma abertura para o futuro, onde o corpo não é objeto do mercado, mas espaço do movimento do Espírito Santo, na realização da vida nova em Cristo. Há um chamado à liberdade, a ética e a verdade, uma ligação forte entre Maria e Cristo em uma extensa participação no mistério de salvação.

O corpo glorioso refuta o corpo visto de modo utilitarista, como objeto de prazer exposto ao dinamismo da moda, da sexualidade, do passageiro, do descartável, como também, maltratado pela fome, pelas marcas da guerra, pelo desprezo, pela ausência da ternura e do amor comprometido. A Imaculada representa o paradigma da vocação humana pensada e querida por Deus, é um sinal profético. Em Maria, toda humanidade vem reconduzida às suas origens, à beleza inicial. Em Maria temos a primazia e a antecipação   da humanidade no esplendor da sua plenitude (Ef 1,18). É preciso pensar a Assunção na dimensão relacional da corporeidade (PAMI, 2001).’

 

Fonte : *Artigo na íntegra

https://domtotal.com/noticias/?id=1585884

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Assunção de Nossa Senhora - Mãe de Deus

Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)

Imagem relacionada


‘Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação. Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus : ‘A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial.

Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se ‘Dormição’, porque foi sonho de amor. Até que se chegou ao de ‘Assunção de Nossa Senhora ao Céu’, isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.

Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito : as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.

É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrou os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos.

Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.

Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!


Fonte :

domingo, 7 de dezembro de 2014

Imaculada Conceição de Nossa Senhora

Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)


‘O dogma da Imaculada Conceição de Maria é um dos dogmas mais queridos ao coração do povo cristão. Os dogmas da Igreja são as verdades que não mudam nunca, que fortalecem a fé que carregamos dentro de nós e que não renunciamos nunca.

A convicção da pureza completa da Mãe de Deus, Maria, ou seja, esse dogma, foi definida em 1854, pelo papa Pio IX, através da bula ‘Ineffabilis Deus’, mas antes disso a devoção popular à Imaculada Conceição de Maria já era extensa. A festa já existia no Oriente e na Itália meridional, então dominada pelos bizantinos, desde o século VII.

A festa não existia, oficialmente, no calendário da Igreja. Os estudos e discussões teológicas avançaram através dos tempos sem um consenso positivo. Quem resolveu a questão foi um frade franciscano escocês e grande doutor em teologia chamado bem-aventurado João Duns Scoto, que morreu em 1308. Na linha de pensamento de São Francisco de Assis, ele defendeu a Conceição Imaculada de Maria como início do projeto central de Deus : o nascimento do seu Filho feito homem para a redenção da humanidade.

Transcorrido mais um longo tempo, a festa acabou sendo incluída no calendário romano em 1476. Em 1570, foi confirmada e formalizada pelo papa Pio V, na publicação do novo ofício, e, finalmente, no século XVIII, o papa Clemente XI tornou-a obrigatória a toda a cristandade.

Quatro anos mais tarde, as aparições de Lourdes foram as prodigiosas confirmações dessa verdade, do dogma. De fato, Maria proclamou-se, explicitamente, com a prova de incontáveis milagres : ‘Eu sou a Imaculada Conceição’.

Deus quis preparar ao seu Filho uma digna habitação. No seu projeto de redenção da humanidade, manteve a Mãe de Deus, cheia de graça, ainda no ventre materno. Assim, toda a obra veio da gratuidade de Deus miseriordioso. Foi Deus que concedeu a ela o mérito de participar do seu projeto. Permitiu que nascesse de pais pecadores, mas, por preservação divina, permanecesse incontaminada.

Maria, então, foi concebida sem a mancha do orgulho e do desamor, que é o pecado original. Em vista disso, a Imaculada Conceição foi a primeira a receber a plenitude da bênção de Deus, por mérito do seu Filho, e que se manifestou na morte e na Ressurreição de Cristo, para redenção da humanidade que crê e segue seus ensinamentos.

Hoje, não comemoramos a memória de um santo, mas a solenidade mais elevada, maior e mais preciosa da Igreja : a Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria, a rainha de todos os santos, a Mãe de Deus.


Fontes :
* Artigo na íntegra de http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=518
  

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Santo Agostinho, Bispo e Doutor da Igreja

Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)


Santo Agostinho é o pensador que, através da sua vasta produção literária, marcou mais profundamente a especulação cristã.

Sua profunda cultura humanista tornou-se sensível aos grandes temas que preocupavam e preocupam o ser humano : o bem e o mal, a liberdade, o destino humano, a história e sobretudo o dilema entre fé e razão.

Várias de suas obras figuram no rol das mais importantes da Literatura Universal, como os Solilóquios, As Confissões e a Cidade de Deus. Esta última, em particular, influenciou decisivamente os rumos políticos e as práticas sociais da cristandade medieval.

Nasceu Santo Agostinho no ano de 354 d.C. numa região chamada Numídia. Sua trajetória intelectual, antes de chegar ao cristianismo, passa por períodos de apego à vida mundana, ao materialismo, ao maniqueísmo e termina no platonismo largamente influenciado pelo ceticismo da nova academia. Manifesta sua preferência pelo platonismo, considerando-o a mais pura e luminosa filosofia da Antigüidade.

Santo Agostinho inaugura de certa maneira ‘A era da incerteza dogmática’. O problema das relações entre a razão e a fé que seria o problema fundamental da escolástica medieval, atormentava a mente de Santo Agostinho. Estudava desesperadamente matemática, filosofia, mecânica (a física na época era rudimentar), teologia, com o propósito de explicar a existência de Deus através da razão humana. Observava a natureza e acreditava que o homem através de sua inteligência iría finalmente explicar o porquê de Deus e colocar os parâmetros da fé em bases científicas. Observe que essa busca frenética continuou acontecendo e é motivo de desconforto para a ciência, sobretudo nos dias de hoje. Santo Agostinho não descansava, passava horas a estudar e a meditar, tentando entender o que significava onipresença, onisciência, infinito, Santíssima Trindade, consubstanciação, espírito e corpo, diversidade espiritual, a temporalidade.

Várias vezes ele foi visto vagando sozinho na noite angustiado, tentando descobrir a resposta científica para a fé. Como se libertar da dúvida cética? Certo dia, Santo Agostinho, após longo período de trabalho e muito compenetrado na sua angústia, adormeceu no claustro. Teve um sonho revelador : caminhava sobre uma praia deserta, a contemplar o mar e o céu.

De repente, avistou um menino que com um balde de madeira ia até a água do mar, enchia o balde e voltava, onde despejava a água num pequenino buraco na areia. Santo Agostinho, perplexo e curioso perguntou ao menino :

- O que você está fazendo? O menino calmamente olhou para Santo Agostinho e respondeu : - Vou colocar toda água do mar nesse buraco! Santo Agostinho sorriu e retrucou : - Isso é impossível garoto! Observe quanta água existe no oceano e você quer colocá-la toda nesse diminuto buraco! Mais uma vez o menino olhou para Santo Agostinho e de forma ríspida e corajosa disse : - Em verdade vos digo. É mais fácil colocar toda água do oceano nesse pequeno buraco do que a inteligência humana compreender os mistérios de Deus!! E num átimo Santo Agostinho acordou assustado e desorientado. Tivera uma mensagem divina que acalmaria sua alma conturbada.

Que essa história sirva também aos nossos dias. O homem precisa rever posições, precisa abandonar seu humanismo cético em favor do dogma teológico. Não pode haver ciência sem base teológica. Aqueles que duvidam disso, lembrem-se do menino.’


Fonte :
* Artigo na íntegra de http://www.agostinianas.com.br/santoAgostinho/oracoes/28Agosto.aspx

domingo, 8 de dezembro de 2013

Os Dons de Maria

Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)
 
* Artigo de Salvatore M. Perrella,
professor de dogmática e mariologia na
Pontifícia Faculdade Teológica Marianum, em Roma.
 
 
‘A 8 de Dezembro de cada ano, emblematicamente durante o percurso litúrgico-espiritual do Advento, cada crente é chamado a olhar com admiração e grande alegria para a Mãe de Jesus. A este propósito, a Igreja, no seu passado e conspícuo magistério, privilegiou relacionar a via da beleza com as «grandes coisas» (cf. Lc 1, 49a) da Conceição Imaculada da Mãe do Redentor, dom maravilhoso de redenção sancionado por um acto dogmático ex cathedra por Pio IX a 8 de Dezembro de 1854, depois de séculos de exasperados debates teológicos. À luz da tradição e do aprofundamento teológico contemporâneo, os bispos de Roma deram também eles uma contribuição para a ilustração do dogma de 1854. O Papa Wojtiła, por exemplo, analisou de modo particular esta verdade primeiro na encíclica Redemptoris Mater de 1987 e depois nas cinco Catequeses marianas pronunciadas entre Maio e Junho de 1996.
 
O dogma definido por Pio IX em 1854 não introduziu uma nova verdade, mas apenas declarou e propôs com autoridade quanto a Igreja na sua globalidade sempre intuiu e, não obstante e graças aos debates teológicos, acreditou acerca da sublime redenção e da eminente santidade da Mãe do Santo de Deus.
 
Também Bento XVI, o Pontífice bastante sensível às virtudes teologais (fé-esperança-caridade) que não devem ser postas de lado devido à hegemonia da cultura e à posição relativista e hedonista do tempo e do homem de hoje, se pronunciou várias vezes sobre o grande mistério das santas origens da Theotokos.
 
Maria Imaculada, mulher de relações santas e duradouras num contexto de fragilidade e de descontinuidade inter-relacional, quer devido a uma sociedade que não facilita o encontro e a compreensão entre pessoas e gerações, quer devido a uma fé débil, cansada e farisaica, que não sabe comunicar nem fazer fluir o amor cristão, estimula a Igreja e os crentes «a crer na força revolucionária da ternura e do afecto. Nela vemos que a humildade e a ternura não são virtudes dos débeis mas dos fortes […]. Esta dinâmica de justiça e de ternura, de contemplação e de caminho rumo aos outros, é o que faz com que ela seja um modelo eclesial para a evangelização» (Papa Francisco, Evangelii gaudium, 288). O dogma da Imaculada Conceição declina, sobretudo no nosso tempo, a actualidade e a força evangelizadora da obra de Deus (cf. Lucas 1, 49), que por isto se fez Deus-connosco em Jesus seu Filho, na amorosa determinação e concretização do seu desígnio de perdão e salvação, gravados nas palavras cheias de futuro e de esperança para todos: «Eis que eu renovo todas as coisas!» (Apocalipse 21, 5).’
 
 
Fonte :