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segunda-feira, 27 de julho de 2015

Falta de fieis faz única igreja católica na Antártida fechar portas

Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)


‘Após 57 anos, o único templo católico presente na Antártida, associado ao programa da ‘National Science Foundation’ (NSF), fecha suas portas. O motivo, a falta de fieis. A capelania militar, no entanto, permanecerá na base, fornecendo serviços religiosos interconfessionais e apoio à população. O sacerdote estadunidense Dan Doyle, que realizava sua obra pastoral na McMurdo Station desde 1984, deixa sua pequena igreja-paróquia e retorna aos Estados Unidos. A base de McMurdo Station é a maior da Antártida.

Nos períodos de máxima atividade, a base chegou a ter quase 2 mil habitantes. Nos últimos anos, no entanto, não passou de 200 pessoas. Segundo Padre Dan Doyle,  ‘existe uma gradual diminuição da religiosidade, além de uma diminuição no número de pessoas que trabalham na McMurdo Station, atingida por cortes estatais’.

O sacerdote se declara satisfeito pela missão realizada : ‘Foi uma grande experiência exercer o ministério no final do mundo’, afirmou, considerando ter dado uma contribuição importante, não somente às necessidades espirituais e religiosas de muitas pessoas - de todo tipo, cultura e formação - mas de ter também contribuído para criar entre os habitantes um clima de afeto, solidariedade e partilha. ‘Quando existiam quase 2 mil homens e mulheres nas Estações de McMurdo e Amungsen-Scott eu estava sempre muito ocupado, mas era divertido. Nós costumávamos voar para o Pólo Sul por um ou dois dias, saindo das estações e conseguíamos ver somente geleiras’.

Padre Doyle informou que há tempos vinha trabalhando com a NSF sobre a transição que colocaria fim a uma relação de 57 anos entre a Diocese e o Programa. ‘Antes da era digital, as pessoas se sentiam muito isoladas e solitárias, estavam sempre sob pressão, o que exigia muitos aconselhamentos e apoio’.

A pequena igreja, chamada de ‘Chapel of the snow’, servia também como local de culto multiconfessional. O sacerdote católico foi garantido por muitos anos pela Diocese de Christchurch, Nova Zelândia, enquanto o pastor protestante sempre foi indicado pela Capelania da Aeronáutica militar estadunidense.

A Estação McMurdo, na zona meridional da Ilha de Ross, é uma base estadunidense permanente e leva o nome do Tenente Archibald McMurdo da ‘HMS Terror’, que em 1841, durante uma expedição sob o comando do explorador britânico James Ross, cartografou região pela primeira vez. A base foi aberta em 16 de fevereiro de 1956 com o nome de ‘Naval Air Facility Mc Murdo’, logo tornando-se um importante centro científico e logístico das atividades estadunidenses na Antártida.’


Resultado de imagem para chapel of the snows mcmurdo

Fonte :
* Artigo na íntegra de http://www.news.va/pt/news/falta-de-fieis-faz-unica-igreja-catolica-na-antart
   

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Serviço Jesuíta aos Refugiados e o microcrédito às haitianas

Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)



Consideradas as principais vítimas de exclusão, além de camponeses e crianças, as mulheres haitianas são inovadoras. Valem-se de seus esforços para sustentar mais de 43% das famílias no país.
No dia 12 de janeiro de 2010, um grande terremoto devastou o Haiti, prejudicando especialmente as mulheres. De repente, milhares de vendedoras ambulantes,  domésticas e operárias perderam seus meios de sobreviência.
Subitamente, foram obrigadas a buscar refúgio com seus filhos nos improvisados acampamentos e a reinventar um modo de prover a família.
O Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS), perceptível à situação delicada, disseminou um projeto, em outubro de 2011, para ‘melhorar as condições de vida e dignidade de milhares de mulheres deslocadas de Porto Príncipe, através de estratégias de auto-sustento econômico e sociocultural’.
O projeto foi implantado em quatro acampamentos da capital. Passado um ano, e antes de cada uma receber o microcrédito da JRS, as numerosas chefes de família foram instruídas na administração do pequeno comércio e na organização de um grupo de cooperativa econômica.
Isto é apenas um esboço do caminho trilhado pelas mulheres haitianas depois do terremoto, com sua criatividade e tenacidade silenciosa, mas que tem dado resultados.

Fonte :

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Serviço Jesuíta aos Refugiados e os afegãos na Turquia

Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)

Crianças afegãs em acampamento de refugiados
  
A Turquia acolheu, a partir de maio de 2012, cerca de 9.000 afegãos em circunstancias excessivamente vulneráveis. Desse contingente, a maioria atravessa o Irã, com pouquíssimo ou nenhum recurso e desconhece o idioma turco.
De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), em menos de seis meses houve um aumento acima de 100%  no número de inscritos como refugiados afegãos.
Atuando no país, desde 2009, o Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS), oferece um amparo inicial : ‘Durante o verão, alguns moraram em barracas, mas foram transferidos para diversas cidades do país. A ideia é que eles achem um lugar para morar e consigam pagar sozinhos os gastos básicos para se manter. Os refugiados estão espalhados hoje por dezenas de cidades e têm que se apresentar à polícia ao menos uma vez por semana. Para ir para outra cidade, eles precisam de permissão oficial’.
Acredita-se que um grande número, em torno de 98%, prefere ficar na Turquia, em vez de se arriscar em mais uma árdua e penosa viagem à Europa.
Eles não têm nada, não podem nem pagar o aluguel. Falta tudo. Algumas famílias vivem em barracas no chão batido. E o inverno está chegando’, informa um membro do JRS.
No momento, estes refugiados, não usufruem do sistema público de saúde, não têm auxílio do governo turco e nem da própria ONU. A situação difícil em que vivem tende a piorar com a chegada do inverno, que na Turquia é bem rigoroso. De imediato, necessitam de camas, cobertores, alimento e combustível para a cozinha e a calefação.
Em pleno Mediterrâneo, a Turquia está encravada no meio de dois continentes : entre a região da Anatólia (no oeste da Ásia) e uma pequena parte no sudeste da Europa. Exerce uma função de passagem, como um porto de chegada e de saída aos expatriados do Afeganistão, Irã, Iraque, Sudão e Somália. Em destaque, abriga atualmente mais de 130.000 refugiados sírios em acampamentos.
Os refugiados recebem das equipes do JRS : assistência espiritual, assistência médica, cestas básicas, roupa, assessoramento e até cursos de língua turca.  

Fonte :