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quinta-feira, 10 de setembro de 2020

A epopeia pouco conhecida da Custódia da Terra Santa

 Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)        

 

*Artigo de Lurdinha Nunes,

redatora chefe do Christian Media Center

  

‘Os Lugares Santos, tocados por Jesus, não seriam acessíveis hoje sem a presença e a dedicação de gerações inteiras de franciscanos que ofereceram suas vidas durante oito séculos para guardar e permanecer na Terra Santa.

A origem da Custódia da Terra Santa remonta ao ano 1217, quando no capítulo geral de Pentecostes, convocado pelo próprio São Francisco de Assis, a ordem franciscana por ele fundada se organizou em províncias, entre as quais a da Terra Santa : então chamada de ‘Província Ultramarina’. Ela se estendia ao redor da bacia do Mediterrâneo, do Egito à Grécia e além.

Em 1219, o próprio São Francisco partiu do porto italiano de Ancona para visitar a província da Terra Santa. O fundador veio como um mensageiro de paz na Quinta Cruzada.

O desembarque no Egito deu-lhe a oportunidade de pedir permissão ao delegado papal e, enfrentando pessoalmente os riscos, visitar o sultão do Egito Malek al-Kamel. Esse encontro tornou-se um dos momentos mais importantes da história do diálogo entre cristãos e muçulmanos.

Oitocentos anos depois, a Custódia da Terra Santa é hoje uma província da Ordem dos Frades Menores que compreende Israel, os Territórios Palestinos, Síria, Jordânia, Líbano, Chipre e Rodes, bem como alguns conventos no Egito, Itália, Estados Unidos e Argentina.

Nesta entrevista, realizada em Jerusalém, o Padre Francesco Patton, custódio da Terra Santa, revela elementos pouco conhecidos da presença franciscana na Terra de Jesus.

Viver na Terra Santa significa viver intensamente o diálogo inter-religioso. O senhor se inspirou no encontro de São Francisco com o Sultão?

Esse foi um encontro que causou uma virada na vida de São Francisco e, portanto, constituiu uma virada na sua forma de perceber a missão.

Em suas instruções após o encontro com o sultão, Francisco alerta: ‘não provoque litígios ou disputas’. Ao mesmo tempo, pede estar ao serviço de todos com uma clara identidade cristã. É o guia que nos orientou durante esses oito séculos. 

De fato, em geral, naquela época da Quinta Cruzada, a relação entre cristãos e muçulmanos não era de encontro, mas de desacordo. No entanto, Francisco vive este encontro e propõe este estilo que hoje mantém toda a sua atualidade.

Isso é demonstrado pelo fato de que, precisamente no ano passado, o Papa Francisco, junto com o Imame de Al-Zhar, assinou em Abu Dhabi o conhecido documento dedicado à fraternidade entre os povos ao serviço da paz.

A relação entre cristãos de diferentes confissões, o diálogo ecumênico, constitui outro dos desafios para os franciscanos na Terra Santa. No passado, esse diálogo passou por momentos difíceis. Como isso é hoje?

No momento, as relações com as outras comunidades cristãs são muito boas. Vemos isso tanto no Santo Sepulcro quanto em outras ocasiões de nossa vida cotidiana.

No Santo Sepulcro, pudemos concluir as obras de restauração graças a um acordo entre as diferentes Igrejas envolvidas. Agora estamos preparando a segunda fase de restauração, e isso também é possível graças a um convênio.  

Mas, além destes acordos concretos entre chefes de comunidades eclesiais, existe colaboração no sentido mais amplo : por exemplo, partilhamos os nossos problemas e tomamos decisões em conjunto, quando uma ou outra comunidade passa por um problema que deve ser enfrentado com espírito de solidariedade.

Os franciscanos hoje cuidam de 80 santuários que podemos definir como ‘os santuários da nossa redenção’. Em que consiste essa ‘custódia’? Como o senhor vive está vivendo este momento atual, em que depois de anos de crescimento exponencial de peregrinos, agora tudo está vazio por causa do coronavírus?

São momentos particulares da história: não faz muito tempo, a Custódia também viveu momentos muito difíceis. Por exemplo, durante a primeira e a segunda Intifada, os peregrinos deixaram de vir, mas continuamos presentes nos santuários.

Temos que lembrar o mandato deixado a nós pelo Papa Clemente VI, que em 1342 nos pediu para morar nos santuários, além de cuidar da recepção dos peregrinos.

A nossa presença nos santuários, mesmo quando estão vazios e não há peregrinos, significa habitar nos lugares onde Deus se revelou, onde Jesus Cristo realizou a nossa redenção, nos lugares onde Jesus nasceu, pregou, fez milagres e entregou sua vida por nós.

A educação das novas gerações de cristãos no território é um dos campos aos quais a Custódia da Terra Santa dedica maior atenção. Esta atividade é desenvolvida através de 15 escolas, em cinco países, frequentadas por onze mil alunos, com onze cem professores. Como são essas escolas?

Muitos de nossos alunos são muçulmanos, e nós conseguimos compartilhar, conviver de forma harmoniosa. 

Compartilhamos a aula de religião com cristãos de diferentes confissões : é uma espécie de religião cristã; ou seja, oferece uma perspectiva ecumênica, na qual também se aprende a conhecer as diferenças e particularidades de cada uma das igrejas.

Temos a escola de música ‘Magnificat’, que recebe estudantes judeus, muçulmanos e cristãos. Ajuda-nos a compreender o valor não só da educação em geral, mas da arte em particular : através da música cria-se o diálogo. É o que João Paulo II chamou de ‘caminho da beleza’, o caminho da arte. Ao longo desse caminho, conseguimos compartilhar valores, criar algo muito belo juntos.

A Custódia da Terra Santa também oferece mais de 582 casas em Jerusalém e 72 casas em Belém, dando teto para cerca de 2.050 pessoas.

Em meados do século passado, a Custódia da Terra Santa oferecia ‘pão e azeite’ nas suas paróquias como ajuda quotidiana; hoje a população precisa de um teto para ter uma vida digna. Esta é a forma de estar ao lado dos mais pobres e manter a presença cristã na Terra Santa.

Outra figura importante da Custódia é representada pelos Comissários da Terra Santa, presentes em todo o mundo. Qual é a missão deles?

A missão dos comissários é muito importante para nós: são como os embaixadores da Custódia da Terra Santa nos diversos países.  

São Frades menores franciscanos (da Custódia ou das Províncias locais) empenhados em trabalhar para a realização de vários objetivos : o primeiro é tornar conhecida a Terra Santa. Por isso, eles divulgam nossa revista, divulgam nossa mensagem, divulgam o que o Christian Media Center, nosso centro de produção, faz.

Eles também trabalham por um segundo objetivo muito importante : incentivar e acompanhar as peregrinações. Muitos comissários organizam grupos de peregrinos de diversos países do mundo, e os acompanham aqui para que a peregrinação se torne uma autêntica experiência de fé, de oração, de crescimento cristão.

Finalmente, eles se esforçam para alcançar um objetivo decisivo : apoiar financeiramente a Custódia da Terra Santa. E o fazem por meio da promoção da Coleta em favor da Terra Santa, que geralmente ocorre na Sexta-Feira Santa, embora devido ao coronavírus este ano seja no dia 13 de setembro. Eles também trabalham para encontrar recursos por meio de benfeitores e pessoas que amam a Terra Santa.’

 

Fonte : *Artigo na íntegra https://pt.aleteia.org/2020/09/08/a-epopeia-pouco-conhecida-da-custodia-da-terra-santa/

domingo, 15 de julho de 2018

A chave do céu


Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)


 ANTIQUE KEYS
*Artigo via Vera Fidei


‘Cada vez que passava em frente ao convento dos franciscanos de sua pequena cidade, Lourenço sentia o coração bater mais forte. Gostava de ficar ouvindo do lado de fora o canto suave dos frades, vindo da igreja. Aquelas melodias angélicas, cheias de uma paz que não era deste mundo, pareciam provir do Céu. Outras vezes, ficava espiando os monges enquanto trabalhavam na horta e pensava : ‘Como eles são alegres! O irmão cozinheiro, carregando tomates, é mais feliz que os meus arrogantes companheiros se exibindo pela rua em seus ruidosos carros’.

Aos domingos, Lourenço assistia à pregação e depois meditava nas palavras do frade de feições austeras e voz possante : ‘Lembrai-vos sempre, irmãos, que mais importa guardar tesouros no Céu ao invés de multiplicá-los na Terra. O Senhor nos ensinou : ‘De que vale ao homem ganhar o mundo inteiro se vier a perder sua própria alma?’. Vede o exemplo de nosso pai São Francisco : soube ser pobre em espírito’.

Um dia, não resistiu e perguntou a um franciscano :

– O que devo fazer para morar aqui?

O bom religioso deu-lhe uma resposta muito simples :

– Para viver abrigado por estas santas paredes é preciso desejar acima de tudo o Reino dos Céus, abraçando a pobreza em espírito, como fez Jesus.

Uma semana depois, o jovem, carregando apenas uma malinha, entrava no convento para não mais sair. Pediu para ser irmão leigo, pois queria viver só para Deus, servindo os frades.

O mestre de noviços, que passou a acompanhá-lo, se encantava com o exemplo do Irmão Lourenço. Ninguém varria o chão ou lavava os pratos com maior entusiasmo; todas as suas ações pareciam uma prece.

Um dia, Irmão Lourenço notou o hábito de um frade em mau estado, e comentou :

– Vejo que sua manga está rasgada. Quer que a costure? Senão, quando o irmão for para as missões, as pessoas vão reparar. Somos pobres, mas dignos, e não fica bem usar um hábito rasgado… Se me permitir prestar-lhe tal serviço me estará concedendo uma graça, pois sou um pecador e tenho faltas a reparar.

– Mas tu sabes costurar?

– Não muito bem… Porém, minha mãe é costureira e com ela aprendi algumas lições do ofício.

– Está bem – concluiu o frade -, vamos ver como sai o serviço.

Surpreendendo a todos, Irmão Lourenço fez um trabalho exímio. A cada ponto com a agulha tinha rezado uma jaculatória pedindo que a Santíssima Virgem de Nazaré costurasse por ele. Quando acabava a linha, rezava uma Ave-Maria. Dessa forma, cerziu a manga inteira, deixando-a como se fosse nova.


A notícia se espalhou pelo convento. Não demorou muito em aparecer o irmão cozinheiro com uma roupa queimada, quase perdida por causa de um forno muito forte. Também o irmão porteiro veio mostrar um buraco no seu hábito que, embora escondido, já estava ficando grande. Até mesmo certo frade estrangeiro, hospedado ali por alguns dias, pediu ao irmão que desse um jeitinho em sua velha vestimenta. Os hábitos voltavam cosidos, limpos e perfumados.

O superior se alegrou com a descoberta. Admirado ao ver a despretensão daquele filho, logo notou a assiduidade de suas visitas ao Santíssimo Sacramento. ‘É por isso que tudo faz com tanto primor’, pensava.

Passados alguns meses, ele percebeu que os dotes de Irmão Lourenço podiam ir além da habilidade de fazer remendos.

– Quer tentar fazer um hábito inteiro? – perguntou-lhe.

– Se com isso eu puder dar glória a Deus, perfeitamente!

A experiência foi coroada de êxito. Das mãos ‘orantes’ daquele religioso, começaram a sair maravilhas acima das expectativas. Nelas a tesoura tomava vida e corria pelo tecido marrom em traçados tão certeiros, que o melhor dos alfaiates não poderia superar. Os hábitos continuavam modestos, mas possuíam algo de especial : a marca do amor com que o irmão os fazia.

Passaram-se os anos. Por vezes, a quantidade de pedidos o levava a dormir muito pouco, a perder as horas de recreação, e ele sentia a tentação de julgar que assim também já era demais… Mas logo pensava que Deus o chamara para glorificá-Lo daquela forma, e esse motivo o levava a dedicar-se por inteiro, redobrando as orações.

Irmão Lourenço tornou-se um homem maduro e, com o tempo, um ancião. Seus cabelos ficaram prateados, mas nem por isso deixou de atender os pedidos de remendos e costuras.

A comunidade o estimava e admirava. Muitos frades famosos, pregadores em santuários e professores em universidades, gostavam de estar com ele, formando rodas animadas de conversas sobre o Seráfico São Francisco, Santa Clara e outros heróis da Ordem. Irmão Lourenço atraía a todos, falando só sobre coisas do Céu. E era para lá que caminhava…

O implacável peso dos anos trouxe-lhe uma febre incurável, que começou a consumi-lo. Pressentindo a partida desta vida, ele pediu os Sacramentos e passou a falar cada vez menos. Rezava muito e pensava no encontro com Deus.

Numa madrugada gélida de inverno, Frei Lourenço parecia não resistir mais. O sino do convento chamou a comunidade para acompanhar o querido irmão, em seus últimos momentos. Ajoelhados, rezavam a oração dos agonizantes. De repente, um fio de voz quase imperceptível foi ouvido. Era Irmão Lourenço que pedia :

– Tragam-me a chave… a chave do Céu…

Os frades não entenderam. Qual seria essa ‘chave do Céu’? Um deles saiu correndo rumo à biblioteca e voltou com um livro chamado A chave do Céu. Colocaram-no diante do moribundo, mas ele não se interessou. Apenas repetiu :

– Eu quero… a chave… a chave do Céu…

O superior mandou que trouxessem uma relíquia de São Francisco, à qual o enfermo tinha muita devoção. Mas ele seguia com seu raro pedido…

Então, a fisionomia de um irmão se iluminou. Cruzou rapidamente os corredores e voltou com a agulha de Irmão Lourenço. Ao vê-la, este esboçou um sorriso e disse :

– Sim, esta é minha chave do Céu! – e expirou.

* * *
 

Sem ser grande aos olhos do mundo, nem receber recompensa por seus serviços, Irmão Lourenço se santificara com uma agulha na mão, trabalhando por amor a Deus. Para cada um a Providência tem preparada uma ‘chave’ que lhe abrirá o Céu. Trata-se de saber cumprir sua vontade e seus desígnios. ‘Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus’ (Mt 5, 3).’


Fonte :

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Por que monges e freiras usam cores diferentes – Parte 2

Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)

*Artigo de Philip Kosloski,
escritor e designer gráfico


‘Depois de falar dos beneditinos e dos carmelitas, prosseguimos agora com os franciscanos e os dominicanos.

Franciscanos

Jeffrey Bruno / Aleteia


Fundada no século XIII por São Francisco de Assis, a família franciscana é grande, com numerosas comunidades religiosas, conventuais e apostólicas, inspiradas no Pobrezinho de Assis. O hábito franciscano é simples : consiste em uma túnica (às vezes com escapulário) e pode ser marrom, preto, cinza ou ainda de outras cores, cada uma com seu próprio simbolismo, dependendo do ramo franciscano em questão. O que São Francisco escolheu foi simplesmente o tecido mais pobre da época – aliás, a sua própria roupa tinha remendos de cores diferentes.

No geral, o hábito franciscano é cingido por uma corda com três ou quatro nós, que simbolizam os votos de pobreza, castidade e obediência e um voto mariano extra. É comum que a corda esteja acompanhada de um grande rosário. Essa corda talvez seja o mais distintivo elemento do hábito franciscano : se você vir uma corda em algum hábito religioso, é provável que se trate de alguém com raízes na espiritualidade franciscana. Os frades capuchinhos são um dos ramos mais conhecidos da família franciscana, enquanto os Frades Franciscanos da Renovação são uma comunidade relativamente nova e em notável crescimento.

Entre os mais famosos santos franciscanos estão, além do próprio Francisco, Santa Clara de Assis, São Boaventura e Santo Antônio. A Madre Angélica, fundadora da rede televisiva católica EWTN, fundou seu próprio mosteiro de clarissas, freiras da grande família franciscana. A Ordem Terceira, ou leigos franciscanos, incluiu nomes da envergadura histórica de Dante Alighieri, Santa Isabel da Hungria, Louis Pasteur e o beato Frederico Ozanam, fundador da Sociedade de São Vicente de Paulo.


Dominicanos

Provincia di St. Joseph

Fundada por São Domingos na mesma época do nascimento dos franciscanos, a ordem dominicana costuma ser a mais fácil de identificar : seu hábito e seu escapulário são brancos e os homens usam capuz enquanto as freiras usam véu preto, o que, tal como no caso dos beneditinos, configura a única diferença entre os hábitos dominicanos para homens e para mulheres. Em determinadas ocasiões, eles usam uma capa preta sobreposta ao hábito. O branco simboliza a pureza da vida de Cristo e, de modo semelhante aos beneditinos, o preto indica a penitência, a mortificação e a morte ao pecado. Eles também usam um cinto de couro com um grande rosário. Aliás, é esse rosário o que ajuda a identificar os dominicanos entre as outras famílias religiosas que usam branco.

A ordem dominicana também é bastante associada a um alto nível na formação intelectual. Nos Estados Unidos, por exemplo, é muito respeitada a Casa Dominicana de Estudos em Washington, DC, mas essa fama já vem de séculos : é dominicano ninguém menos que São Tomás de Aquino, um dos máximos nomes da filosofia e da teologia católica de todos os tempos. Além dele, são dominicanos o Papa São Pio V e São Jacinto e, no ramo leigo, Santa Catarina de Sena, Santa Rosa de Lima, São Martinho de Lima e o bem-aventurado Piergiorgio Frassati.

A família dominicana tem experimentado nos anos recentes um notável crescimento em seus ramos apostólicos e contemplativos.’


Fonte :


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

São Francisco de Assis

Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)


Oração da Paz
ou
Oração de São Francisco de Assis

         ‘Senhor : Fazei de mim um instrumento de vossa paz.
         Onde houver ódio, que eu leve o amor,
         Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
         Onde houver discórida, que eu leve a união.
         Onde houver dúvida, que eu leve a .
         Onde houver erro, que eu leve a verdade.
         Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
         Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
         Onde houver Trevas, que eu leve a luz!

         Ó Mestre,
         fazei que eu procure mais :  
         consolar, que ser consolado;
         compreender, que ser compreendido;
         amar, que ser amado.
         Pois é dando, que se recebe.  
         Perdoando, que se é perdoado e
         é morrendo, que se vive para a vida eterna! 
         Amém
Fonte :