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sexta-feira, 25 de outubro de 2024

O caminho do Jubileu dentro de Roma: Basílica de Santa Maria Maior

Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)

 
*Artigo da redação da revista Ave Maria


A Basílica Papal de Santa Maria Maior é o mais antigo e importante santuário mariano do Ocidente, preservando intacto seu aspecto cristão primitivo, apesar dos enriquecimentos posteriores. Todas as intervenções respeitaram o plano original, que era tradicionalmente considerado fruto de um desígnio divino. Segundo a tradição, a Virgem Maria apareceu em sonho ao patrício João e ao Papa Libério, instruindo-os a construir uma igreja dedicada a ela no local onde nevasse. Milagrosamente, em 5 de agosto de 358, em pleno verão, a neve delineou o perímetro da igreja no monte Esquilino, o mais alto de Roma. Até hoje, esse milagre é celebrado com pétalas brancas que caem do teto da basílica durante a liturgia.

Santa Maria Maior também abriga o ícone mariano mais venerado, a Salus Populi Romani, tradicionalmente atribuído a São Lucas, evangelista e padroeiro dos pintores. O Papa Francisco frequentemente visita o ícone antes de suas viagens apostólicas e ao retornar.

Outra relíquia importante é o Sagrado Berço, a manjedoura onde o menino Jesus foi colocado, destacando a basílica como a ‘Belém do Ocidente’. A primeira missa de Natal foi celebrada ali e por séculos os papas mantiveram essa tradição.

Além disso, a basílica guarda os restos mortais de São Matias e São Jerônimo. Foi também em Santa Maria Maior que, em 867, o Papa Adriano II recebeu os santos Cirilo e Metódio e aprovou o uso do eslavo na liturgia. Sete papas estão sepultados nesse santuário sagrado.

 

Fonte : *Artigo na íntegra

https://revistaavemaria.com.br/o-caminho-do-jubileu-dentro-de-roma-basilica-de-santa-maria-maior.html

domingo, 4 de agosto de 2024

Santa Maria Maior, a onipotência suplicante de Nossa Senhora

Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)

 

*Artigo do Padre Mauricio Alves de Lucena Júnior 


Concluída pelo Papa Sisto III, um ano depois que o Concílio de Éfeso (431) proclamou o dogma da Maternidade Divina de Maria, a Basílica de Santa Maria Maior é a maior igreja de Roma e a primeira do ocidente dedicada a Nossa Senhora. O templo foi construído sobre o monte Esquilino, uma das sete colinas sobre as quais Roma foi fundada.

Uma versão do frade Bartolomeu de Trento, que viveu em meados do século XIII, conta que a origem da Basílica se deu pelo fato de um rico casal ter pedido discernimento a Nossa Senhora para saber como empregar sua riqueza. Por meio de sonhos, o casal recebeu uma mensagem da Virgem Maria pedindo que fosse construída uma igreja exatamente sobre o monte Esquilino, que, no dia 5 de agosto, no período do verão europeu, estaria coberto de neve. E assim aconteceu o milagre, o que levou a igreja a ser chamada também de Basílica de Nossa Senhora das Neves.

Esta história nos aponta importantes lições sobre a presença da Virgem Maria na caminhada do Povo de Deus. A primeira delas : Nossa Senhora está sempre atenta às necessidades de seus filhos. Como nas Bodas de Caná (cf. Jo 2, 1-11), ela permanece observando onde falta o vinho; permanece apontando que Jesus tem sempre a resposta para qualquer situação. Por ter uma sintonia perfeita com seu Filho, Maria jamais se abstém de solicitar a Cristo um auxílio para os que necessitam.

São João Paulo II diz que ‘Maria põe-se de permeio entre o seu Filho e os homens na realidade das suas privações, das suas indigências, dos seus sofrimentos. Põe-se de permeio, isto é, faz de mediadora, não como uma estranha, mas na sua posição de mãe, consciente de que como tal pode – ou antes, ‘tem o direito de’ – fazer presentes ao seu Filho as necessidades dos homens’.

Depois, como nos conta a história do frade Bartolomeu, a terra quente e seca sente o refrigério da neve, por intercessão de Maria. Inúmeras vezes, o coração humano é visitado por este acalento materno de Nossa Senhora. Em seu Magnificat (cf. Lc 1, 46-55), Maria relata a forma como Deus a visitou, fazendo nela maravilhas. Esta mesma visita ela estende aos homens e mulheres de todos os tempos, que recorrem à sua intercessão materna, confiantes de que o Poderoso também fará grandes coisas em favor dos seus.

A festa da Basílica de Santa Maria Maior recorda aos fiéis a necessidade de confiar na mediação de Nossa Senhora, entre Cristo e os homens. A Protetora do povo romano e cristão (Salus Populi Romani et Christiani) conhece as necessidades da humanidade; por isso, roga por cada pessoa com uma onipotência suplicante e sempre aponta Cristo como a solução para as intempéries e angústias desta vida.’

 

Fonte : *Artigo na íntegra

https://revistaavemaria.com.br/santa-maria-maior-a-onipotencia-suplicante-de-nossa-senhora.html