Por Eliana Maria
(Ir. Gabriela, Obl. OSB)
*Artigo do Padre Brás Lorenzetti
‘Uma das características do ser
humano é a alternância entre a fortaleza e a carência. Numa fase da vida,
sentimo-nos fortes e sábios, como na juventude; em outra, no entanto,
sentimo-nos debilitados e carentes, como na fase decrescente e terminal da
vida. Se na fase da juventude esbanjamos energia, na outra fase necessitamos de
apoio.
Muitas
pessoas gostam de usar estratégias e até simpatias para prolongar o tempo de
saúde e vida plena. Sabendo disso, as redes sociais oferecem inúmeros ‘segredos’
e exclusividades para potencializar uma parte ou o corpo todo.
O
fortalecimento ou o cuidado são aplicados para evitar que o mal venha de fora
para dentro de nosso corpo ou que se instale no espírito.
Olhando
para a vida de Maria, a mãe de Jesus, percebemos que ela sempre enfrentou os
problemas, por maiores e mais complicados que fossem, com tão somente o poder
da fé, confiando plenamente no seu Deus, sem se valer de ‘apoios’ externos.
Essa atitude de Maria nos ensina e nos inspira : os problemas fazem parte da
vida. A sabedoria consiste em evitar que eles se instalem e tomem conta das
nossas energias.
O
que precisamos é enfrentar os problemas com audácia e coragem e superá-los,
confiando na força interior da fé. O enfrentamento dos problemas é uma forma de
amadurecimento e fortalecimento da fé.
Se
tivermos a disponibilidade e a capacidade de doação de Maria, se nos colocamos
por inteiro nas mãos de Deus – ‘Eis aqui a serva do Senhor’ (Lc 1,38) –, se
tivermos a extrema confiança que Maria teve na ação de Deus em sua vida – ‘O
Poderoso fez em mim maravilhas’ (Lc 1,49) –, também seremos vitoriosos.
Todos
os títulos ou nomes referem-se à mesma pessoa. Todos eles indicam que Maria é
mãe de todos e intercede por todos, independente da diversidade.
Que
o exemplo, a fé e a confiança de Maria sejam estímulos para que usemos todas as
nossas energias e toda a nossa fé para o bem e para a construção de um mundo
novo e melhor, pois Deus quer fazer novas todas as coisas (cf. Ap 21,5).’
Fonte : *Artigo na íntegra
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