*Artigo de Ivanaldo Santos,
filósofo e doutor em
estudos da linguagem pela UFRN
‘O
Brasil e grande parte do mundo atualmente vivem apreensivos devidos a escalada
do terrorismo. Grupos terroristas, como a Al-Quaeda, Boko Haram, Estado Islâmico
(EI) e a Frente al-Nusra, espalham a dor e a morte pelo mundo, populações
inteiras na África e no Oriente Médio estão sendo perseguidas, escravizadas e
até mesmo assassinadas por esses grupos extremistas.
Apesar
disso, vemos uma espécie de ‘onda’,
de ‘moda’, de comportamento manada
que quase não denuncia ou critica os grupos terroristas. Vamos apresentar seis
exemplos desse comportamento manada.
Os
organismos internacionais (ONU, OEA, Anistia Internacional, Alto Comissariado
das Nações Unidas para os Direitos humanos, etc) pouco falam, pouco denunciam
os grupos terroristas. Falta força de vontade para os organismos internacionais
combaterem o terrorismo.’
No
Brasil temos um caso forte de omissão. Em 2014, durante o tradicional
pronunciamento do governo brasileiro na reunião da assembleia geral da ONU, a
atual presidente da república, a Sra. Dilma Rousseff, fez um discurso que,
entre outras coisas, defendia o ‘diálogo’
com o grupo ultrarradical Estado Islâmico (EI). É interessante notar que a presidente Dilma Rousseff e a
diplomacia brasileira não emitiram um comunicado oficial defendendo as vítimas
dos grupos terroristas.
No
Brasil organismos importantes ficam em silencio diante do terrorismo. Entre
esses órgãos, citam-se : OAB, CNBB, ABI, Sindicato dos Artistas e outros.
A
OAB e a ABI merecem um capítulo a parte nesse comportamento manada de silêncio
em torno do terrorismo internacional. São organismos que historicamente lutam
pela democracia, pelos direitos humanos, pela cidadania e coisas semelhantes.
No entanto, diante do terrorismo parecem que ficaram paralisados, não há
noticiais de um pronunciamento duro e enfático condenando o terrorismo. Que
saudades da velha OAB que emitia, com frequência, comunicados condenando algum
ato de corrupção do governo. Hoje a OAB vive de braços com o atual governo, o
governo liderado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), e fica omissa diante da
onda de terrorismo que mata milhares de cristãos em vários países do mundo.
Omissão
do Congresso nacional e das polícias (Polícia Federal, etc). O Brasil não tem,
até hoje, uma lei antiterrorismo. Isso é muito grave. Na internet, nas redes
sociais, grupos formados por estrangeiros e até mesmo por brasileiros ficam
fazendo apologia ao terrorismo em língua portuguesa e em pleno território
brasileiro, inclusive existem páginas nas redes sociais que defendem o Estado
Islâmico, que pregam a morte dos cristãos e de outros grupos religiosos, etc. O
Congresso nacional precisa ser rápido e aprovar uma lei que impeça o terrorismo
de proliferar no país, as polícias e a justiça precisam investigar a presença
no Brasil de membros e até mesmo de células de grupos terroristas.
No
Rio de Janeiro o PSOL e outros partidos políticos propõem, na Assembleia Legislativa
do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), criar uma ‘secretaria especial para ofensas contra os muçulmanos’. É preciso
combater o preconceito religioso e as demais formas de intolerâncias, nesse
sentido a ALERJ está prestando um bom serviço ao ouvir as queixas dos
muçulmanos que moram no Brasil. O que surpreende é que o PSOL, outros partidos
políticos e a ALERJ não façam o mesmo com outros grupos religiosos. Por
exemplo, por que não se cria uma secretaria especial para ofensas contra os
cristãos e os judeus? O Brasil é um país majoritariamente cristão e, por
incrível que pareça, a religião cristã é a que mais sofre piadas, artigos
ofensivos nas ruas, nos jornais, nas salas de aula, etc. No entanto, não se vê
iniciativas para defender os cristãos e outros grupos religiosos. Por que esse
interesse de defender uma minoria e esquecer a maioria da população? O que
existe por trás desse interesse? A justiça precisa investigar esse tipo de ação
e de interesse.’
Fonte :
* Artigo na íntegra de http://www.news.va/pt/news/no-sudao-do-sul-situacao-feroz-testemunho-missiona
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