Por Eliana Maria
(Ir. Gabriela, Obl. OSB)
‘A Basílica Papal de Santa Maria Maior é o mais antigo e importante
santuário mariano do Ocidente, preservando intacto seu aspecto cristão
primitivo, apesar dos enriquecimentos posteriores. Todas as intervenções
respeitaram o plano original, que era tradicionalmente considerado fruto de um
desígnio divino. Segundo a tradição, a Virgem Maria apareceu em sonho ao
patrício João e ao Papa Libério, instruindo-os a construir uma igreja dedicada
a ela no local onde nevasse. Milagrosamente, em 5 de agosto de 358, em pleno
verão, a neve delineou o perímetro da igreja no monte Esquilino, o mais alto de
Roma. Até hoje, esse milagre é celebrado com pétalas brancas que caem do teto
da basílica durante a liturgia.
Santa Maria
Maior também abriga o ícone mariano mais venerado, a Salus Populi
Romani, tradicionalmente atribuído a São Lucas, evangelista e padroeiro dos
pintores. O Papa Francisco frequentemente visita o ícone antes de suas viagens
apostólicas e ao retornar.
Outra
relíquia importante é o Sagrado Berço, a manjedoura onde o menino Jesus foi
colocado, destacando a basílica como a ‘Belém do Ocidente’. A primeira missa de
Natal foi celebrada ali e por séculos os papas mantiveram essa tradição.
Além disso, a
basílica guarda os restos mortais de São Matias e São Jerônimo. Foi também em
Santa Maria Maior que, em 867, o Papa Adriano II recebeu os santos Cirilo e
Metódio e aprovou o uso do eslavo na liturgia. Sete papas estão sepultados
nesse santuário sagrado.’
Fonte : *Artigo na íntegra
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